4ª Mostra

 
SESSÃO ESPECIAL
 
O PAGADOR DE PROMESSAS
 

Sinopse
 
Zé do Burro é um homem humilde que enfrenta a intransigência da Igreja ao tentar cumprir a promessa feita em um terreiro de candomblé de carregar uma pesada cruz por um longo percurso. Zé do Burro é o dono de um pequeno pedaço de terra no Nordeste do Brasil. Seu melhor amigo é um burro. Quando este adoece, Zé faz uma promessa à uma mãe de santo do candomblé: se seu burro se recuperar, promete dividir sua terra igualmente entre os mais pobres e carregará uma cruz desde sua terra até a Igreja de Santa Bárbara em Salvador, onde a oferecerá ao padre local. Assim que seu burro se recupera, Zé dá início à sua jornada. O filme se inicia com Zé, seguido fielmente pela esposa Rosa, chegando à catedral de madrugada. O padre local recusa a cruz de Zé após ouvir dele a razão pela qual a carregou e as circunstâncias "pagãs" em que a promessa foi feita. Todos em Salvador tentam se aproveitar do inocente e ingênuo Zé. Os praticantes de candomblé querem usá-lo como líder contra a discriminação[1] que sofrem da Igreja Católica, os jornais sensacionalistas transformam sua promessa de dar a terra aos pobres em grito pela reforma agrária. A polícia é chamada para prevenir a entrada de Zé na Igreja, e ele acaba assassinado em um confronto violento entre policiais e manifestantes a seu favor. Na última cena do filme, os manifestantes colocam o corpo morto de Zé em cima da cruz e entram à força na catedral.
 
Elenco
Leonardo Villar (Zé do Burro)
Glória Menezes (Rosa)
Dionísio Azevedo (Padre Olavo)
Norma Bengell (Marli)
Geraldo Del Rey (Bonitão)
Roberto Ferreira (Dedé)
Othon Bastos (Repórter)
João Desordi (Detetive)
Américo Coimbra
Gilberto Marques (galego)
Carlos Torres (monsenhor)
Antônio Pitanga (Mestre Coca-capoeira)
Milton Gaúcho (guarda)
Irenio Simões (secretário do jornal)
Enock Torres (delegado de polícia)
Maria Conceição (Minha tia-Mãe de Santo)
Walter da Silveira (bispo)
Napoleão Lopes Filho (bispo)
Velvedo Diniz (sacristão)
Cecília Rabelo (beata)
Jurema Penna (beata)
Alair Liguori (beata)
Canjiquinha e sua Academia de Capoeira.

Ficha Técnica
Direção: Anselmo Duarte
Assistentes de direção: José Teles
Roteiro: Anselmo Duarte
Produção: Oswaldo Massaini
Gerente de produção: Roberto Ribeiro
Assistente de produção: José Teles e Ruy Rosado
Fotografia: Henry Chick Fowle
Câmera: Geraldo Gabriel
Assistente de câmera: Marcial Alfonso Fraga
Música: Gabriel Migliori
Direção de arte: José Teixeira de Araújo
Edição: Carlos Coimbra
Sonografia: Carlos Foscolo
Assistente de som: Juarez Costa
Continuidade: Adelice Araújo


Algumas premiações
Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, 1963.
Palma de Ouro no Festival de Cannes, França (Melhor longa-metragem), 1962.
Prêmio Especial do Júri, Festival de Cartagena, Colômbia, 1962.
Prêmio de Melhor Filme e Melhor Música, no Festival Internacional de São Francisco, Estados Unidos, 1962.
Prêmio Cabeza de Palanque, Festival de Acapulco, México, 1962.
Prêmio Especial de Bucareste, Romênia, 1962.
Prêmio Crític's Award, Festival Internacional de Edimburgo, Escócia (Diploma de mérito), 1962.
Prêmio SACI de melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), ator (Leonardo Villar) e prêmio especial (Anselmo Duarte e Dias Gomes), São Paulo, 1962.
Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), diretor, ator (Leonardo Villar) e argumento (Dias Gomes), São Paulo, 1962.
V Festival de Cinema de Curitiba, Paraná, 1962.
Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar), atriz (Norma Bengell), ator secundário (Geraldo del Rey) e revelação (Glória Menezes).
Prêmio Cidade de São Paulo, Júri Municipal de Cinema, São Paulo, 1962;
Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar) e atriz (Glória Menezes), troféu Cinelândia, Rio de Janeiro, 1962.

 

Curiosidades
A ideia de realização do filme surgiu em 1961 quando Anselmo Duarte foi ao TBC (Teatro Brasileiro de Comédia) assistir à peça de Dias Gomes, encenada por Flávio Rangel, com Leonardo Vilar e Natália Timberg nos papéis principais e para obter os direitos de filmagem, Anselmo Duarte teve de vencer a resistência do teatrólogo Dias Gomes, que relutava em ceder seu texto ao diretor de apenas um filme, "Absolutamente certo".  Os direitos de adaptação foram comprados por 400 cruzeiros, o preço mais alto até então pago por uma adaptação brasileira e o filme custou 20 milhões de cruzeiros. Além de ter recebido a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1962 também foi exibido na Casa Branca, em 17.12.1962, no governo do presidente John F. Kennedy. O interessante é que o filme enfrentou barreiras dentro do próprio país, pois o nosso Embaixador em Paris e o Itamaraty não acreditavam realmente no cinema brasileiro, chegando ao absurdo de não emprestar a bandeira brasileira para ser hasteada no Festival, problema  resolvido quando Anselmo Duarte encontrou em uma casa a bandeira hasteada; a casa do Doutor Armando Fonseca. Como a bandeira fosse metade do tamanho padrão pela primeira vez só se hasteou a bandeira do vencedor, as outras ficaram cerradas, pois caso fossem abertas veriam que ela era menor. Para acompanhar o hasteamento, um disco, levado por Oswaldo Massaini, produtor do filme. Glauber Rocha foi de grande importância para a produção do filme, pois foi ele quem apresentou Anselmo Duarte ao prefeito Antônio Carlos Magalhães, posteriormente governador da Bahia e senador da República. Foi ele que arrumou o Corpo de Bombeiros para as filmagens. Após o recebimento do prêmio em Cannes, o diretor e equipe desfilaram em carro aberto, ovacionados pelo público.
 
LONGAS


DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA

Sinopse

Eles não tinham nada em comum - apenas a vontade de viver o sonho americano. E foram ao inferno para transformar sonho em realidade. Quase quarenta anos depois de sua estréia nos palcos, a célebre peça de Plínio Marcos, Dois Perdidos numa noite suja, chega aos cinemas adaptada aos dias atuais com direção de José Joffily. Roberto Bomtempo e Débora Falabella, em seu primeiro longa-metragem, interpretam os papéis principais. Dois Perdidos Numa Noite Suja narra o encontro explosivo de dois brasileiros que, como tantos outros imigrantes dos anos 90, trocaram a falta de perspectiva do país pela ilusão do sonho americano. Depois de um encontro casual, Tonho convida Paco para dividir um galpão abandonado. Tonho é tímido, humilde, sincero. Paco é misteriosa, arrojada, agressiva. Fora a condição de estrangeiros, aparentemente não têm nada em comum. Ele está cansado de subempregos e quer voltar para o Brasil. Ela quer virar uma pop-star e vender mais discos que a Madonna. Por necessidade, falta de opção e solidão Tonho e Paco passam a viver um cotidiano infernal, fruto de ressentimento, frustrações, violência e uma inusitada história de amor. A convivência forçada desses dois imigrantes à margem da sociedade irá revelar de forma crua e despudorada a falência da esperança de uma vida mais digna. O desespero crescente leva Paco e Tonho a aplicarem golpes cada vez mais arriscados. A diferença de temperamentos e objetivos provoca confrontos cada vez mais violentos com um final tão doloroso quanto inesperado.

Elenco
Roberto Bomtempo

Débora Falabella
David Herman
Guy Camilleri
John Gilleece
Richard Velazquez
Theodoris Castellanos
Daniel Porto

Ficha Técnica
Direção: José Joffily
Roteiro: Paulo Halm
Produção: Roberto Bontempo
Música: Arnaldo Antunes
Fotografia: Nonato Estrela
Direção de arte: Cláudio Amaral Peixoto
Figurino: Ellen Milet
Edição: Eduardo Escorel


DUAS VEZES COM HELENA

Sinopse
 
Aos 25 anos de idade, Polydoro (Fábio Assunção) retorna de uma viagem de estudos à Europa e logo reencontra seu grande mentor, o Prof. Alberto (Carlos Gregório), que o convida para um final de semana em Campos do Jordão, onde lhe apresentará sua esposa Helena (Christine Fernandes). Porém, achando Polydoro um tanto quanto abatido, Alberto sugere que ele realize um check-up, sugestão esta seguida por ele. Os exames feitos são satisfatórios e ele parte para Campos do Jordão, onde se encontra com Helena, que faz questão de hospedá-lo em sua casa apesar de Alberto estar em São Paulo por causa de uma emergência. Polydoro aceita o convite e passa a ser o alvo da sedução de Helena, com quem nos quatro dias seguintes vive uma intensa paixão. Porém, no último dia, Helena o dispensa de maneira inusitada, falando que dirá a Alberto que ele a seduziu e pedindo que Polydoro nunca mais torne a aparecer. Polydoro consente com o que ela diz e simplesmente vai embora, sem nunca mais procurá-los novamente. Porém, 25 anos depois, Polydoro reencontra o casal em uma estação de águas. Alberto lhe propõe um encontro para o dia seguinte, mas apenas quem vai se encontrar com Polydoro é Helena, que lhe conta a outra realidade vivida pelo trio no passado em que um crime fora cometido o qual ele era a vítima.

Elenco
Fábio Assunção (Polydoro)
Christine Fernandes (Helena)
Carlos Gregório (Prof. Alberto)
Cláudio Corrêa e Castro (Padre)
Duda Mamberti (Médico)

Ficha Técnica
Direção: Mauro Farias
Roteiro: Melanie Dimantas, baseado em conto de Paulo Emílio Salles Gomes
Produção: Tiza Lobo e Sílvia Fraiha
Música: Berna Ceppas, Alexandre Kasin, Harold Emert e Mauro Lima
Fotografia: José Guerra
Desenho de produção: Ana Schlee
Direção de arte: Paulo Flaksman
Figurino: Maria Diaz


AMÉLIA

Sinopse

Filme de ficção inspirado na visita da atriz francesa Sarah Bernhardt ao Brasil, em 1905. A atriz, em crise profissional e pessoal, é induzida por sua camareira brasileira, Amélia, a apresentar-se no Rio de Janeiro. Entretanto, a partir do desembarque a atriz é obrigada a conviver com as exóticas irmãs de sua querida auxiliar. Sarah Bernhardt encontra-se só e é obrigada a entrar na confusão brasileira.









Elenco
Marília Pêra
Béatrice Agenin
Camila Amado
Pedro Bismark
Alice Borges
Marcelia Cartaxo
Betty Gofman
Xuxa Lopes
Duda Mamberti
Myriam Muniz
Otávio III
Cristina Pereira
Pedro Paulo Rangel

Ficha Técnica
Direção: Ana Carolina Soares
Roteiro: Ana Carolina Soares
Produção: Tuinho Schwartz
Música: Paulo Herculano e Nelson Ayres
Fotografia: Rodolfo Sanchez
Desenho de produção: Renné Bittencourt
Figurino: Kalma Murtinho
Edição: Ademir Francisco

 
BAILE PERFUMADO
 
Sinopse

O filme retoma a história de Virgulino Ferreira, o Lampião, por meio da biografia do imigrante libanês Benjamin Abrahão. Sua história é contada a partir da morte de Padre Cícero, em 1934, e se estende até 1938, ano do assassinato de Lampião. “Baile Perfumado” enfoca um Lampião que se deslumbra com os primeiros rasgos de modernidade no sertão, coisas como o uísque escocês, a máquina fotográfica e o perfume francês, que utilizava em grandes bailes; um personagem diferente daquele lembrado por tiros e emboscadas.




 



 

Elenco
Duda Mamberti
Luiz Carlos Vasconcelos
Chico Diaz
Cláudio Mamberti
Joffre Soares
Aramis Trindade

Ficha Técnica
Direção: Paulo Caldas & Lírio Ferreira.
Roteiro: Lírio Ferreira, Paulo Caldas & Hilton Lacerda.
Direção de fotografia: Paulo Jacinto dos Reis.
Produção: Paulo Caldas, Germano Coelho Filho, Lírio Ferreira, Marcelo Pinheiro, Aramis Trindade.
Trilha sonora: Chico Science, Fred Zero Quatro, Lúcio Maia, Paulo Rafael, Siba.


BENJAMIM

Sinopse

Benjamim conta a história de uma paixão perigosa em dois tempos, separados por um lapso de 30 anos. Ao conhecer a jovem Ariela Masé, de espantosa semelhança com o grande amor de seu passado, o veterano e esquecido modelo publicitário Benjamim Zambraia revive as delícias e horrores da paixão. A “reencarnação” da sua amada Castana Beatriz tem algo mais a lhe oferecer: um acerto de contas com a sua própria consciência.




 





Elenco
 Paulo José (Benjamim Zambraia)
Cleo Pires (Ariela Masé / Castana Beatriz)
Danton Mello (Benjamim jovem)
Chico Diaz (Alyandro Sgaratti)
Guilherme Leme Jeovan)
Rodolfo Bottino (Gâmbolo)
Ernesto Piccolo (Zorza)
Mauro Mendonça (Dr. Campoceleste)
Nelson Xavier (Dr. Cantagalo)
Miguel Lunardi (Professor Douglas)
Pablo Padilha (Inquilino)
Dada Maia (Recepcionista Imobiliária)
Micaela Góes (Aninha)
Ana Kutner (Assistente de Gâmbolo)
Ivone Hoffman (Governanta)
Zeca Pagodinho
Wando

Ficha Técnica
 Direção & música: Monique Gardenberg
Roteiro: Jorge Furtado, Glênio Póvooas e Monique Gardenberg
Fotografia: Marcelo Durst
Produção: Paula Lavigne e Augusto Casé
Edição sonora: Beto Ferraz
Música original: Arnaldo Antunes e Chico Neves
Direção de arte: Marcos Flaksman
Figurino: Marcelo Pies
Edição: João Paulo Carvalho
Som direto: Jorge Saldanha
Maquiagem: Juliana Mendes
Fotos: André Gardenberg
Consultoria de roteiro: Stokes Howell
Assistentes de direção: Luiz Henrique Fonseca e Isabella Teixeira
Continuidade: Fernanda Luz


NARRADORES DE JAVÉ

 
Sinopse

Nada mudaria a rotina do pequeno vilarejo de Javé se não fosse o fato de cair sobre ele a ameaça repentina de sua extinção: Javé deverá desaparecer inundado pelas águas de uma grande hidrelétrica. Diante da infausta notícia, a comunidade decide ir em defesa de sua existência pondo em prática uma estratégia bastante inusitada e original: escrever um dossiê que documente o que consideram ser os “grandes” e “nobres” acontecimentos da história do povoado e assim justificar a sua preservação. Se até hoje ninguém preocupou-se em escrever a verdadeira história de Javé, tal tarefa deverá agora ser executada pelos próprios habitantes. Como a maioria dos moradores de Javé são bons contadores de histórias, mas mal sabem escrever o próprio nome, é necessário conseguir um escrivão à altura de tal empreendimento. É designado o nome de Antônio Biá, personagem anárquico, de caráter duvidoso, porém o único no povoado que sabe escrever fluentemente. Apesar de polêmico, ele terá a permissão de todos para ouvir e registrar os relatos mais importantes que formarão a trama histórica do vilarejo. Uma tarefa difícil porque nem sempre os habitantes concordam sobre qual, dentre todas as versões, deverá prevalecer na memória do povoado. Na construção deste dossiê, inicia-se um duelo poético entre os contadores que disputam com suas histórias – muitas vezes fantásticas e lendárias – o direito de permanecerem no patrimônio de Javé.

Elenco
 José Dumont (Antonio Biá)
Matheus Nachtergaele (Souza)
Nélson Dantas (Vicentino)
Rui Resende
Gero Camilo (Firmino)
Luci Pereira
Nelson Xavier (Zaqueu)
Jorge Humberto e Santos
Altair Lima (Galdério)
Alessandro Azevedo (Daniel)
Henrique (Cirilo)
Maurício Tizumba (Samuel)
Orlando Vieira (Gêmeo)
Roger Avanzi (Outro)

Ficha Técnica
 Direção: Eliane Caffé
Roteiro: Luiz Alberto de Abreu e Eliane Caffé
Produção: Vânia Catani e Bananeira Filmes
Co-Produção: Gullane Filmes e Laterit Productions
Música: DJ Dolores e Orquestra Santa Massa
Som: Romeu Quinto
Fotografia: Hugo Kovensky
Direção de arte: Carla Caffé
Figurinista: Cris Camargo
Edição: Daniel Rezende

O PALHAÇO

 
Sinopse

EmO Palhaço” temos a história vivida pelo palhaço Benjamin e seu pai Valdemar, num circo mambembe, durante os anos 70. Benjamin, decepcionado com  a vida circense, decide viver como um funcionário comum e isto afeta todos ao seu redor e a sua própria vida. Posteriormente, triste, cai na real e vê que ser palhaço é a única coisa que pode fazer e que faz as pessoas rirem espontaneamente.
O filme foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. 


 
Elenco
Selton Mello
Paulo José
Larissa Manoela
Giselle Mota
Teuda Bara
Álamo Facó
Cadu Fávero
Erom Cordeiro
Hossen Minussi
Maira Chasseroux
Thogun
Michele Martins
Btruna Chiaradia
Renato Macedo
Tony
Pritty Borges
Fabiana Karla
Jorge Loredo
Jackson Antunes
Moacyr Franco
Tonico Pereira
Ferrugem
Danton Mello
Maria Manoella
Emilio Orciollo Netto
Martha Meola
Phill Miler
Ciço Caseira
Flávio Pardal
Thiago Falango
Yakara Piotto
Seu Hudi
Hudson Rocha
Alessandra Brantes
Nilton Castro
João Marcelo
Fernando Reis
Farinha
Raoni Seixas
Dalton Mello

Ficha Técnica
Direção: Selton Mello
Roteiro: Selton Mello e Marcelo Vindicatto
Produção: Vânia Catani
Música: Plínio Profeta
Som: George Saldanha
Fotografia: Adrian Teijido
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Figurino: Kika Lopes
Edição: Marília Moraes e Selton Mello
Maquiagem: Marlene Moura e Rubens Liborio
 
QUANTO VALE OU É POR QUILO?
 

Sinopse

Livremente inspirado no conto “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis, o filme é uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.


 

Elenco
Ana Carbatti
Cláudia Mello
Herson Capri
Caco Ciocler
Ana Lúcia Torre
 Sílvio Guindane
Myriam Pires
Lázaro Ramos
Leona Cavalli  
Umberto Magnani
Joana Fomm
Marcélia Cartaxo
Ariclê Peres
Zezé Motta
Antônio Abujamra
Ênio Gonçalves
Caio Blat
Leonardo Medeiros
Emílio de Mello.

Ficha Técnica
Direção: Sérgio Bianchi
Roteiro: Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canitto
Produção: Patrick Leblanc e Luís Alberto Pereira
Fotografia: Marcelo Copanni
Desenho de produção: Jussara Perussolo
Direção de arte: Renata Tessari
Figurino: Carol Lee, David Parizotti e Marisa Guimarães
Edição: Paulo Sacramento



REMISSÃO


Sinopse
 
A trama está situada no ano de 1910, quinze anos após o suicídio de um jovem num vilarejo do interior do Brasil. Os moradores da região são surpreendidos pela chegada de um médico recém-formado (Dr. Ulisses Maia) e sua impressionante semelhança física com o morto. A partir de então se estabelece o conflito, pois todos buscam no presente respostas caladas no passado do suicida; confundindo-o com o forasteiro, que se vê envolvido na montagem de um intrincado quebra-cabeças cujas peças espalhadas são os próprios habitantes do local. A verdade incompleta de cada um deles, aliada a uma hipocrisia latente, incomoda o jovem médico, que repentinamente sofre atentados à sua vida, mas é impedido de partir pela matriarca da família Santana, D. Antonia, que deseja esclarecer de uma vez por todas as razões que levaram seu filho Marcos (o sósia) a se matar anos atrás. Ulisses se vê acuado pelo Padre Carlos, passando pelo ciúme doentio de Silas (um rapaz empregado da fazenda, apaixonado por Camila, que ele julga ter sido seduzida pelo forasteiro), a sarcástica Lia, ex-noiva do morto, e o ressentido irmão de Marcos, Miguel Santana. A conclusão do enredo traz revelações surpreendentes e de um modo pungente, traz também a remissão para A culpa de todos eles (e de todos nós).

Elenco
Imara Reis
Alexandre Piccini
Léa
Analu Silveira
Sthefany Brito
Ana Verocai
Waldecir De Oliveira
Breno Moroni
Marcelo Pacheco
Kayky Brito

Ficha Técnica
Direção: Sílvio Coutinho
Assistente de direção: Caio Jobim
Roteiro: Sílvio Coutinho
Produção executiva: Sílvio Coutinho
Produtora associada: Silvana Coutinho
Som: Tony Muricy
Som direto: Léo Bastos
Música: Mário Makaiba
Fotografia: Dib Lufti
Direção de arte: Sérgio Chaves
Figurinos: Simone Aquino

SAMBANDO NAS BRASAS, MORÔ?

Sinopse
 
Seguindo a mesma linha de trabalho que desenvolveu, com sucesso, em “Zico” e “Nelson Gonçalves”, o cineasta Elizeu Ewald realizou este “Sambando nas brasas, morô?” onde, através da ficção em torno de Pedro (Marcello Novaes), músico que sonha entrar no mercado do Rio de Janeiro, em plenos anos 50, mescla fatos reais da época com a busca da realização de um sonho. Pedro, com a ajuda de seu irmão Carlos (Clemente Viscaino), deixa Belo Horizonte, em Minas Gerais, para com ele dividir o mesmo teto em um distante subúrbio da Cidade do Rio de Janeiro, à época, Distrito Federal e capital do Brasil. Já no Rio, numa de suas apresentações, conhece Arlete (Tracy Segal), que integra um conjunto vocal e desse encontro nasce o amor. Vivia o Brasil momentos conturbados com o atentado sofrido por Carlos Lacerda, político atuante e presença marcante na vida pública do país e em plena efervescência do governo de Getúlio Vargas, no tumultuado ambiente político do país, Pedro persegue seu sonho convivendo com grandes nomes da vida cultural brasileira. Alternando ficção com cenas reais de acontecimentos de época, além de depoimentos, “Sambando nas Brasas, Morô?”  é um filme emocionante, que conta uma bela história de amor.
 
Elenco
Marcello Novaes
Tracy Segal
Clemente Viscaino
Isabel Guerón
Mara Manzan
Cosme dos Santos
Chico Expedito
Alexandre Zachia
Juliana Guimarães
Luiz Washington
Armê Rodrigues
Ângelo Paes Leme

Ficha Técnica
Roteiro e direção: Elizeu Ewald
Desenho de produção: Cláudio Nascimento
Fotografia: Ralf Tambke
Produção: Arthur Rodrigues
Edição: Jorge Santana E Tiago Scorz
Direção de arte: Fernanda Candeias
Figurino: Masta Rodrigues


PUREZA PROIBIDA
 
Sinopse

Irmã Lúcia chega a um vilarejo de pescadores para trabalhar no ambulatório. Dedicada, conquista a confiança de todos, melhorando o atendimento e crescendo em popularidade, principalmente com as crianças. Entre os pescadores vive Chico, fornecedor do convento e Anésia, caiçara, apaixonada por ele, que não a corresponde. Interessada em melhorar cada vez mais o trabalho no ambulatório, Lúcia passa a estudar enfermagem numa vila próxima e Chico, que se tornou seu amigo, passa a leva-la de barco, atiçando o ciúme de Anésia, que procura uma “catimbozeira” e faz um feitiço contra a religiosa. Brincado com as crianças, a irmã cai de uma árvore e desmaia. Chico, preocupado, procura saber dela e como essa amizade começa a ficar mal vista a madre superiora pede-lhe que se afaste para evitar maiores problemas. Recuperada, Lúcia faz seus votos e continua o seu trabalho. Num de seus poucos dias de lazer brinca na praia com as crianças e Chico se junta ao grupo. Uma freira os vê e os denuncia para a madre. Todo o convento, o padre e alguns policiais surpreendem o casal conversando na areia. O pescador é levado preso e a madre a esbofeteia. Ela jura inocência, mas o convento a pressiona a fazer um exame médico. Dr. Alcides, que sempre nutriu forte desejo por ela, deixa-a inconsciente e a estupra, comunicando ás freiras que ela não é mais virgem. A freira que casou o escândalo se confessa com o padre e Chico é posto em liberdade. Vigiada, Irmã Lúcia aproveita um dia de procissão e foge do convento, indo encontrar-se com o pescador. Eles superam a tudo e consumam o amor. O casal se refugia numa cabana e Chico vá falar com o padre, ambos irão embora do vilarejo e o padre, entendendo, promete ajuda-los. Anésia, desesperada, ao ver o casal indo para o barco, esfaqueia Chico, que morre.  A tragédia põe a todos contra a freira e ela se despede do padre e, sozinha, vai embora.
 
Elenco
Rossana Ghessa
Zózimo Bulbul
Carlo Mossy
Ruth de Souza
Monah Delacy
Wanda Matos
Vanda Costa
Walter Portela
Edgar Lopes
Dinah Mezzomo
Vilmar Soares
Edith Soares
Ilza Lopes de Aguiar

Ficha Técnica
Roteiro e direção: Alfredo Sternheim
Fotografia: Ruy Santos
Trilha sonora original: Edino Krugger
Cenografia e figurinos: José Monleason
Som: Geraldo José, Vitor Raposeiro e Roberto Mello
 


INFANTIS
 
O MENINO MALUQUINHO
  
Sinopse

“Maluquinho” é um garoto tão menino quanto qualquer outro de sua idade. Brincalhão, esperto e levado, ele teve a sorte de nascer numa família que lhe dá carinho e permite realizar todas as suas fantasias e diversões da infância. Isso não impede que ele também passe por alguns sustos, daqueles que tiram os pais do sério e às vezes fazem eles saírem correndo do trabalho para acudir um filho que "aprontou alguma daquelas". No final dos anos 60 Maluquinho vive suas aventuras com sua turma: o gordinho Bocão, Junin, Lúcio, Herman, Julieta, Carol e Nina. Em meio às corridas de carrinhos de rolimã, as gostosas travessuras e os longos papos com Irene - a empregada e amiga de fé - ele vai curtinho sua vidinha, feliz.




Elenco
 Luiz Carlos Arutin
Teuda Bara
Levildo Barbosa Júnior
Othon Bastos
Roberto Bomtempo
Samuel Costa
Edyr de Castro
Vera Holtz
Fernanda Guimarães Miranda
Tonico Pereira
Patrícia Pillar
Hilda Rebello
João Romeu Filho

Ficha Técnica
Direção: Helvécio Ratton
Roteiro: Maria Gessy, Alcione Araújo, Helvécio Ratton e Ziraldo, baseado em livro de Ziraldo
Música: Antônio Pinto
Fotografia: José Tadeu Ribeiro
Desenho de produção: Vera Hamburguer e Kika Lopes
Direção de arte: Clóvis Bueno
Figurino: Kika Lopes
Edição: Vera Freire


MENINO MALUQUINHO 2
A AVENTURA
 
Sinopse

Menino Maluquinho (Samuel Costa) e sua turma vão passar as férias na cidadezinha em que vivem os avós do garoto, vovô Tonico (Stênio Garcia) e vovó Iaiá (Marta Overback). Lugar pacato, mas prestes a comemorar em alto estilo o seu centenário. O entusiasmado vovô Tonico é encarregado de organizar a festa, que inclui uma fantástica queima de fogos e a armação de um circo, no qual o neto e seus amigos vão exibir seus dotes artísticos. Mas surge uma misteriosa luz, procedente do centro da Terra, que atrai irresistivelmente o menino. Ao segui-la no meio da noite, Maluquinho desaparece sem deixar rastro. O sumiço mobiliza os amigos do garoto, vovô Tonico e até a dupla de estranhos bombeiros dos arredores.

Elenco
Samuel Costa
Fernanda Guimarães
João Romeu Filho
Cauã Bernardes Souza
Samuel Brandão
Antônio Pedro
Betina Viany
Cláudia Shapiro
Cláudio Cavalcanti
Lú Grimaldi
Marta Overback
Nelson Dantas
Pedro Bismarck
Ruy Rezende
Stênio Garcia
Ziraldo

Ficha Técnica
direção: Fernando Meirelles, Fabrizia Pinto
roteiro: Daniela Thomas, Fabrizia Pinto e Ziraldo
produção: Tarcísio Vidigal
música: Beto Vilares e Antônio Pinto
fotografia: Tony Mitchell
direção de arte: Tulé
figurino: Bia Salgado
edição: Déo Teixeira

O SACI

Sinopse

Livremente inspirado na obra homônima de Monteiro Lobato, narra as aventuras de Pedrinho, Emília e Narizinho no Sítio do Picapau Amarelo, às voltas com personagens do folclore brasileiro, como o Saci e a Cuca.




Elenco
Paulo Matozinho
Lívio Nanni
Aristéia Paula Souza
Olga Maria
Amancio
Maria Rosa Ribeiro
Benedita Rodrigues
Otávio Araújo
Mario Meneghel
Yara Trexler

Ficha Técnica
Direção e roteiro: Rodolfo Nanni
Assistente de direção: Nelson Pereira dos Santos
Diretor de fotografia: Ruy Santos
Produção, argumento e diálogos: Artur Neves
Gerente de produção: Alexy Viany
Cenografia e figurinos: Thereza Nicolao
Música original: Cláudio Santoro
 

ANIMAÇÃO

COMO SURGIU A NOITE
 
Sinopse

Baseado em um mito de criação dos índios Brasileiros, esta animação nos leva à idade dos sonhos, onde os objetos tinham vida e onde a noite vivia aprisionada em um coco que pertencia à Cobra Grande- uma terrível feiticeira.





Ficha Técnica
Produção: Renata Guimarães
Roteiro:Marilia Pirillo
Direção de Arte:Andrés Lieban
Empresa(s) produtora(s):Editora Delta
Edição de som:Mary Fê
Produção Executiva:André Breitman
Montagem:Diogo Stoliar



O JUMENTO SANTO E A CIDADE
QUE SE ACABOU ANTES DE COMEÇAR
 
Sinopse

O sertão nunca mais será o mesmo, depois que o jumento LIMOEIRO vem à terra para dar um jeito na humanidade que, depois de sucumbir a tentação do capeta, acaba colocando o mundo em desordem. O filme é uma animação que utiliza a tecnologia para dar vida a elementos da arte popular pernambucana, que até então só existiam inanimados na cultura de cordel.


Ficha Técnica
Direção, direção de arte e edição: Leo D. & William Paiva.
Roteiro: Léo Falcão e André Munle.
Direção de fotografia: Ricardo Bicudo & Sebba Cavalcante.
Produção executiva: Cleide Farias & Izabella Barros Melo.
Produção: Marcos Buccini, Buggy e Sebba Cavalcante.
Animação: Leo D. William Paiva, Pedro Augusto & Thiago Lobo.
Storyboard: Leo D., William Paiva, Márcio Vieira, Thiago Lobo & Sebba Cavalcante.
Cenários: Márcio Vieira.
Trilha sonora: Leo D., William Paiva & Cláudio Rabeca.
Edição de som: Leo D & William Paiva.
Narração: Jr. Black.
Coreografia: Thiago Lobo.
“Mão de Deus” : Kuênio Vieira.


O LOBISOMEM E O CORONEL

Sinopse
Violeiro cego conta uma história que se passou na fazenda de um rico coronel daquela região. Numa noite de lua cheia, a aparição de um lobisomem modifica a vida de todos os seus moradores. O enredo vai sendo construído até chegar ao ápice no intrigante resultado da peleja do coronel e do lobisomem. Porém, o espanto maior fica reservado para o desfecho da história, quando ocorre a revelação de um segredo que só o ceguinho conhece.

 
 


Ficha Técnica
 Produção: Exemplus Comunicação e Marketing
Direção Geral: Elvis K. Figueiredo e Ítalo Cajueiro
Direção de Arte: Elvis K. Figueiredo, Krishnamurti Costa e Ítalo Cajueiro
Produção Executiva: Eduardo Rocha, Marcelo Cunha e Valéria Tavarez
Roteiro: Ítalo Cajueiro
Computação Gráfica (animação, modelagem 3D, câmera e iluminação) – Krishnamurti Costa e Elvis K. Figueiredo
Concepção de Cenários, objetos e pictogramas: Zeluca Ferraz
Edição: Fernando Augusto, Krishnamurti Costa, Ítalo Cajueiro e Elvis K. Figueiredo
Direção musical e arranjos: Marcelo Guima
Sonoplastia/Efeitos Sonoros: Pauly de Castro e Tiago de Freitas
Fotografia: Krishnamurti Costa e Elvis K. Figueiredo
Compositor (trilha sonora original): Marcelo Guima
Repentista: Chico de Assis (voz e adaptação poética)


A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA
 
Sinopse
Trata-se de uma adaptação para o audiovisual de uma história de cordel de J. Borges .Considerado um dos maiores cordelistas do Brasil, é a primeira vez que se transfere para o cinema toda a riqueza artística e estética do autor. O curta é um filme de animação cujas imagens foram xilogravadas especialmente pelo próprio J. Borges e animadas por computação gráfica.
 
Ficha Técnica
 Direção: Ítalo Cajueiro.
Cordel & Roteiro: José Francisco Borges.
Animação & Edição: Ítalo Cajueiro e Elvis Kleber.
Xilogravuras: J.Borges.
Trilha Sonora: Lito Pereira e Casa de Farinha.
Gravação: Gustavo Lins e Delbert Lins.
Mixagem e efeitos: Pauly di Castro.
Produção: Renata Monteiro.
Câmeras: Ítalo Cajueiro e André Cajueiro.
Voz feminina: Andréa Siqueira
Voz feminina e percussão: Lua de Olinda.


FAZ MAL
 

Sinopse

Uma animação que mostra de forma bem humorada algumas crendices populares, tais como passar por baixo de escada, apontar para estrela, beber em copo alheio... Tudo isso Faz mal.
 






 

Ficha Técnica:
Animação, roteiro e direção: Still.

 
Pedro Ernesto Stilpen; o Stil, foi um dos fundadores do Grupo Fotograma, que surgiu em 1968 no intuíto de divulgar o cinema de animação, realizando mostras dedicadas exclusivamente ao tema. O grupo chegou a promover várias mostras do cinema de animação internacional, com sessões que lotavam o Museu de Arte Moderna, no Rio, eles mantinham um programa dedicado ao gênero da animação no Canal 9 do Rio de Janeiro. O Grupo Fotograma foi extinto no ano seguinte, em 1969. Stil formou posteriormente, junto com José Rubens Siqueira e Antônio Moreno o Grupo NOS com o objetivo de incentivar novos trabalhos entre o grupo, já que os três trabalhavam isoladamente. As animações de Stil seguem o traço mal-comportado de seus cartoons e, muitas vezes, retratam de maneira marcante o humor tipicamente carioca.


DOCUMENTÁRIOS
 
DEVOÇÃO

Sinopse

Os escravos vindos da África não tinham sua fé respeitada no Brasil. Suas entidades eram os orixás, enquanto o catolicismo foi imposto pelos colonizadores portugueses. Dentro deste contexto, para que não deixassem suas crenças de lado, os negros atribuíam aos santos cristãos as figuras de suas religiosidade. Esta mescla é o que se denomina sincretismo religioso.  E parte deste ponto o documentário Devoção, de Sérgio Sanz. Em seu filme, ele busca retratar como os escravos foram obrigados a se render à religião dos europeus e, principalmente, a relação entre eles e Santo Antonio, considerado a figura mais famosa do catolicismo. Acima de tudo, o cineasta mostra imagens de fé e dos meios utilizados para expressá-la. Para realização do filme, foi preciso contar com a ajuda da pesquisadora e co-roteirista Maria Helena Torres e do antropólogo Raul Loddy. As cenas foram todas feitas no Rio de Janeiro e os cenários foram terreiros e o Convento de Santo Antonio. O documentário questiona o mito do sincretismo religioso no Brasil. Relativiza esse conceito polêmico e enfatiza a fé manifestada em um ou em outro sistema de crença; com frequência em ambos. Traz, ainda, depoimentos de pesquisadores, autoridades do candomblé, freis e devotos do catolicismo, que apresentam um painel dos pontos principais de cada uma das religiões apresentadas.

Ficha Técnica
Roteiro, direção e edição: Sérgio Sanz
Fotografia: Luis Abramo
Produção: Júlia Moraes
 
FALA TU
 
Sinopse

“Fala Tu” acompanha o cotidiano de três moradores da Zona Norte que, em comum, têm a paixão pelo rap. O filme é testemunha dos sonhos, dramas e transformações vividas pelos personagens durante os nove meses de filmagem. Macarrão, 34 anos, compositor e cantor de rap do Morro do Zinco, ganha a vida como apontador do jogo do bicho. Vive com a mulher, duas filhas e torce pelo Fluminense. Togum, 32 anos, budista, é rapper de Cavalcante e um dos pioneiros do movimento rap no Rio. Seu estilo agressivo de cantar esconde sua real personalidade. Ganha a vida vendendo produtos esotéricos de porta em porta. Seu pai, sambista e motorista de ônibus aposentado, adoeceu com câncer. Os dois, que se viram muito pouco nos últimos vinte anos, têm tentado se reconciliar - muitas vezes através da música. Combatente, 21 anos, é operadora de telemarketing e rapper de Vigário Geral. Confiante no poder transformador do rap, ela versa sobre saúde sexual, paz e igualdade. Recentemente foi iniciada na igreja do Santo Daime. Combatente mora com sua mãe, avó, duas tias e um sobrinho. O filme é um olhar sobre estes três personagens cariocas e sobre o que eles têm a nos dizer. Faz-se assim uma crônica de um Rio de Janeiro de hoje.
 
Elenco
Macarrão
Toghum
Combatente

Ficha Técnica
Direção: Guilherme Coelho
Roteiro: Nathaniel Leclery
Produção: Mauricio Andrade Ramos, Mano Tales, Nathaniel Leclery e Guilherme Coelho
Co-produção: Matizar e VideoFilmes
Fotografia: Alberto Bellezia
Som: Leandro Lima
Montagem: Márcia Watzl


GRUPO CORPO 30 ANOS, UMA FAMÍLIA BRASILEIRA
 
Sinopse

Em comemoração aos seus 30 anos de fundação, o Grupo Corpo criou o espetáculo “Ongotô”, com músicas de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, e os diretores Fábio Barreto e Marcelo Santiago realizaram esse documentário. O filme mostra o processo de criação do espetáculo e suas turnês pelo Brasil e o exterior e depoimentos de artistas e críticos de vários países, além de inserções de trabalhos marcantes que traçam um painel evolutivo e atestam a criatividade, o vigor e a brasilidade do grupo brasileiro.
 
Elenco
Grupo Corpo.



Ficha Técnica
Direção de  Marcelo Santiago e Fábio Barreto
Diretor assistente: Daniel Tendler
Direção de fotografia: Dudu Miranda
Edição: André Rangel
Edição de som: Waldir Xavier e Sant Clair
Produção: Lucy e Luiz Carlos Barreto
Direção geral: Lucy Barreto


HÉRCULES 56
 
Sinopse
 
Documentário sobre a luta armada contra o regime militar. Na semana da independência de 1969 o embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, foi sequestrado. Em troca do diplomata, foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos, representantes de todas as tendências que combatiam a ditadura. Dos 15 presos políticos trocados pelo embaixador americano, 6 já haviam falecido quando das filmagens.  Todos os demais deram seus depoimentos ao filme. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, foram conduzidos ao México no avião da FAB Hércules 56. Praticamente toda a trilha sonora de é original, com duas exceções: um trecho da canção "Hasta Siempre", tocada na cena do desembarque em Havana; e "Aquele Abraço", nos créditos finais, composta por Gilberto Gil no curto período de sua libertação, em 1969, e seu exílio em Londres. Era uma das músicas mais tocadas na rádio na época dos acontecimentos mostrados no documentário.

Depoimentos e participações
Agonaldo Pacheco
Flávio Tavares
José Dirceu de Oliveira
José Ibrahin
Maria Augusta Carneiro Ribeiro
Mário Zanconato
Ricardo Vilas Boas
Ricardo Zarattini
Vladimir Palmeira
Cláudio Torres
Franklin Martins
Daniel Aarão Reis
Manoel Cyrillo
Paulo de Tarso Venceslau

Ficha Técnica
Direção e roteiro: Silvio Da-Rin.
Produção executiva: Suzana Amado
Fotografia: Jacques Cheuche
Som direto: Valéria Ferro
Montagem: Karen Harley
Música: Berna Ceppas, Kamal Kassin e Flu7
 

MOACIIR, ARTE BRUTA

Sinopse

Vivendo num recanto do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Goiás, um homem desenha; desenha incessantemente. Chama-se Moacir, tem 42 anos e desde os 7 anos, contra todas as dificuldades impostas pela vida, sofre com problemas de audição, fala e formação óssea, se expressa através de suas imagens. De seu “mistério interior”, como define seu pai, surgem as “visões” carregadas de sensualidade e erotismo, que impressionam pela extraordinária e exótica beleza. São desenhos de um universo particular da chapada: seres humanos, fauna e flora, visões, religião e sexo. Figuras místicas de santos e beatos. São visões com referências anatômicas desconhecidas, carregadas de sensualidade e erotismo. O traço do artista impressiona pelo primitivismo e ao mesmo tempo pela sua extraordinária beleza. Com pinturas grandes que se espalham pelo lado de fora, sua casa é uma espécie de outdoor; que de longe é um chamariz para os turistas que por ali passam e compram seus trabalhos. E é com a venda desses desenhos que ajuda a sustentar a família que vive do cultivo de uma lavoura de subsistência. “Moacir Arte Bruta”, pelas mãos do fotografo e diretor Walter Carvalho registra o dia a dia do artista desenhando sem parar e a visita do artista plástico goiano Siron Franco, numa espécie de confronto entre o primitivo e o moderno.

Ficha Técnica:
Roteiro e direção: Walter Carvalho
Produção: Marcello Maia, Eliana Soárez e Maria Clara Ferreira
Fotografia: Lula Carvalho
Montagem: Pablo Ribeiro
Som direto: Rômulo Drummond
Assistente de câmera: Pablo Baião e David Pacheco
Trilha sonora: Leo Gandelman / Antônio Nóbrega


O SOL – CAMINHANDO CONTRA O VENTO

Sinopse

Um jornal, uma geração, uma época. 1967/68. Brasil pós-golpe militar de 1964 e pré AI- 5. Passeatas estudantis, festivais de música, uma geração caminhando contra o vento. No coração do Rio de Janeiro nasce o jornal-escola O SOL, uma experiência única no jornalismo e na cultura brasileira. Teve vida curta, porém intensa e simbolizou o espírito de uma época. Através das páginas do SOL, de encontros e conversas com pessoas que participaram daquela experiência, de material de arquivo e músicas da época, resgatamos a história da chamada “geração 68”. O filme retrata a história do jornal O Sol, um dos primeiros veículos da imprensa alternativa brasileira, produzido diariamente durante seis meses, na década de 1960. Criado num período conturbado, em 1968, momentos antes do governo militar decretar o AI-5, o diário impresso falava de cultura, política e educação por meio de sátiras. Passaram pelo jornal algumas das figuras de destaque no cenário cultural da época. Não por acaso, o elenco do filme conta com a participação de personalidades como Ziraldo, Zuenir Ventura, Arnaldo Jabor, Chico Buarque, Caetano Veloso, Carlos Heitor Cony e Fernando Gabeira.

Depoimentos e participações
Caetano Veloso
Gilberto Gil
Chico Buarque
Antônio Carlos da Fontoura
Antônio Pedro
Arnaldo Jabor
Arthur Poerner
Bete Mendes
Betty Faria
Carlos Lessa
Fernando Gabeira
Gilberto Braga
Helena Ignez
Hugo Carvana
 Ivan Consenza de Souza
 Ítala Nandi
 Luiz Carlos Maciel
Márcio Moreira Alves
Nélson Rodrigues Filho
Orlando Senna
Ruy Castro
Tessy Callado
Vladimir Palmeira
Adolfo Martins
Ana Arruda Callado
Carlos Castilho
Carlos Heitor Cony
Fernando Duarte
Reynaldo Jardim
Ricardo Gontijo
Ziraldo
Zuenir Ventura
Daniel Azulay
Dedé Veloso
Jorge Pinheiro
José Ribamar Bessa
Luiz Carlos Sá
Maria José Lourenço
Nélson Hoineff
Rosiska Darcy de Oliveira.

Ficha Técnica
Dirigido e produzido por Tetê Moraes
Roteiro e conversas: Martha Alencar e Tetê Moraes
Consultoria: Ana Arruda Callado, Reynaldo Jardim e Paulo Halm
Montagem: Henrique Tartarotti
Fotografia e câmera: Cezar de Moraes, ABC e Reynaldo Zangrandi, Pedro Urano, Adelson Barreto Rocha e Lula Araújo.
Som direto: Toninho Muricy e Bruno Fernandes, Paulo Ricardo, Fernando Cavalcante, George Saldanha e Vicente Duque Estrada.
Pesquisa de Imagens: Antonio Venâncio
Pesquisa O Sol: Vera Sastre
Direção de Produção: Cristiana Garcia de Souza, Luiz Teatini e Beth Formaggini
Produção de Finalização: Claudia Schuch
Finalização de imagem e montagem adicional: Flávio Nunes
Produção Musical: Martha Alencar e Lysias Enio
Direção Musical / Desenho de som: David Tygel
Abertura e design: Fernando Pimenta


OSMARINO AMÂNCIO, FILHO DA FLORESTA.

 
Sinopse

O documentário retrata a vida e a atuação do líder seringueiro Osmarino Amâncio no movimento de defesa da Floresta Amazônica. Nascido e criado no Acre, desde cedo ele acompanhou a exploração na qual os seringueiros viviam, testemunhou o início da invasão de grandes latifundiários na Amazônia e suas consequências na floresta.Vivendo sob constantes ameaças, Osmarino é até hoje uma voz atuante em defesa de uma floresta auto-sustentável, preservada para as futuras gerações.







 
Ficha Técnica
Produção executiva: Vitor Fraga e Adelino Matias.
Fotografia e câmera: Luis Maciel e Adelino Matias.
Direção, roteiro, montagem e edição: Emiliano Leal e Adelino Matias.
Still: Carlos Moure.
Produção: Cidadão Free Produções, Titan Produções


RADIO NACIONAL

Sinopse

A história da Rádio Nacional, desde sua criação, em setembro de 1936, até o ano de 1964, quando sofreu os impactos da intervenção militar no país. Uma história de glórias e traumas da emissora que ao longo dos anos 1940 e 1950 foi o maior veículo de comunicação de massa do país. Roberto Carlos, Sérgio Cabral, Luis Carlos Saroldi, Chico Anísio, Boni, Cauby, Marlene, Luiz Mendes, Daisy Lúcidi, Gerdal dos Santos, entre outros artistas, radialistas, jornalistas e pesquisadores, revelam fatos dos bastidores e realçam o amplo significado da emissora. O diretor Paulo Roscio realiza uma costura preciosa e com ela tece o rico enredo da emissora que mostrou o Brasil aos brasileiros. O conjunto de testemunhos e relatos reunidos evidenciam o papel da Rádio Nacional na consolidação da música e da dramaturgia popular brasileira, do humor de nossa gente, das transmissões esportivas, da plástica sonora, do radiojornalismo, da linguagem e do ritmo radiofônico. Como ressalta Luiz Carlos Saroldi, “a PRE-8 explorou todas as possibilidades do veículo, não se detendo em um único segmento por mais atraente que ele se apresentasse.” Uma significativa contribuição para a compreensão dos motivos que consagram a Rádio Nacional como matriz do rádio popular no Brasil.

Cristiano Ottoni de Menezes
Depoimentos (em ordem alfabética)
Carmela Fittipladi
Carmélia Alves
Carminha Mascarenhas
Cauby Peixoto
Chico Anysio
Cid Moreira
Cristiano Menezes
Daisy Lúcidi
Djalma de Castro
Ellen de Lima
Gerdal dos Santos
Gracindo Jr.
Jerry Adriani
José Bonifácio Sobrinho (Boni)
José Messias
Luiz Carlos Saroldi
Luiz Mendes
Luiz Vieira
Marcos Gomes
Mario Lima da Cruz
Marlene
Norma Tapajós Gomes
Osmar Frazão
Paulo Silvino
Ricardo Cravo Albin
Roberto Carlos
Roberto Menescal
Rodrigo Faour
Sérgio Cabral
Severino Filho
Tânia Alves
Teixeira Heizer
Venilton Santos
Ziraldo
Participação Especial
Fernanda Roscio de Ávila

Ficha técnica
Direção e produção executiva: Paulo Roscio
Edição e produção: Marcelo Prata
Finalização: Rodrigo Nascimento
Assistente de produção: Monalliza Martins
Auxiliar: Erivaldo Martins
Assessoria: Sandra Pedroso
Cinegrafistas: Carlyle André, Fábio Nascimento e Jorge William
Assessoria de imprensa: Armazém Comunicação
Website: Luiz Claudio Costa
Roteiro e pesquisa: Paulo Roscio
Mixagem: Marcio Padilha, Macus Padilha e Zuêra Produções
Videografismo: Rodrigo Presser
Iluminação RC: Césio Lima e Luisinho
Equipe técnica: Viabiliza Produção Audiovisual
Trilha sonora original: Alberto Chimelli

Acervos
Acervo  Cézar Selpulveda
Acervo EBC
Acervo  Família Tapajós
Acervo Isabella Saes
Acervo Paulo Silvino
Acervo Nacional
Associação Marlenista
Biblioteca Nacional
Fã-Clube Emilinha Borba
Museu da Imagem e do Som
Rádio Nacional do Rio de Janeiro

UM PASSAPORTE HÚNGARO

Sinopse

No começo de Um passaporte húngaro, Sandra Kogut, a realizadora, fala ao telefone. Maio de 1999, ela pergunta ao consulado da Hungria se uma pessoa com um avô húngaro tem direito a um passaporte húngaro. Na verdade são duas conversas em francês; montadas como uma fala contínua, mas feitas em momentos e em telefones diferentes. Uma voz masculina acha que não, que um neto de húngaro não tem direito a um passaporte húngaro. Uma voz feminina, na outra chamada, pergunta se ela poderia reunir documentos capazes de provar a origem húngara de seus avós. Um drama delicado sobre imigração e uma fábula sobre a impotência do indivíduo diante do estado. Faz pensarmos sobre questões relativas à nossas identidades e tal. Tem um tom de humor, também. Um filme sobre o que a gente é porque recebeu como herança.


 
Ficha Técnica
Direção: Sandra Kogut
Produção Executiva: Marcello Maia; Michel David; Pierre Bongiovanni
Direção de Produção: Réjane Michel, Fülop Gábor, Yasmina Demoly
Direção Fotografia: Florent Jullien, Florian Bouchet e Sandra Kogut
Montagem/Edição: Monica Almeida e Sandra Kogut
Técnico de Som Direto: Yolande de Carsin e Florent Jullien
Edição Som: Gilles Marchesi
Mixagem: Gilles Marchesi



SESSÃO CENTRO TÉCNICO AUDIOVISUAL
(Secretaria do Audiovisual / Ministério da Cultura)

ARUANDA

 

 
 

Sinopse:

“Aruanda”  é a história de um quilombo, formado em meados do século XIX, por escravos libertos no sertão da Paraíba. O filme, da mesma época da inauguração de Brasília, mostra uma pequena população, isolada das instituições do país, presa a um ciclo econômico trágico e sem perspectivas, variando do plantio do algodão à cerâmica primitiva.  Por sua forma de abordagem do tema este curta foi considerado um dos precursores do Cinema Novo.


 
Ficha Técnica
Argumento, roteiro, produção e direção: Linduarte Noronha
Assistentes: Wladimir de Carvalho e João Ramiro Mello
Direção de fotografia e montagem: Rucker Vieira
 
JORJAMADO NO CINEMA

 

Sinopse

“Jorjamado no Cinema” é um documentário que mostra a intimidade do escritor baiano, filmando em sua casa, rodeado por sua numerosa família; numa livraria, em um cinema de Salvador por ocasião da estreia do filme de Nelson Pereira dos Santos, “Tenda dos Milagres”, baseado em seu romance homônimo. Filmado por seu amigo Glauber Rocha, com muito humor e carinho, a câmera vai evoluindo lentamente sem cessar e com rapidez\ sobre o escritor, seus familiares, atores e atrizes do filme de Nelson Pereira e objetos de rituais de candomblé, que constituem o Museu Jorge Amado.
 
Ficha Técnica
Direção: Glauber Rocha.
Fotografia: Walter Carvalho.
Montagem: Carlos Cox.

O CAJUEIRO NORDESTINO

 
Sinopse

Ao som de "Cajueiro Tim-Tim-Tim", vários cajueiros são focalizados com bovinos à sombra. Folhas e frutos do cajueiro expostos à chuva. Ao som de "O carreiro Santiago", cachos de caju são destacados. Criança em balanço pendurado em cajueiro. Detalhes das raízes externas do cajueiro. Em bar feito de palha, homens bebem cachaça e comem caju. Ao som de "Cajueiro Tim-Tim-Tim" homem e menino colhem caju, com auxílio de pedaço de pau. Em mesa posta em alpendre, mulher descasca caju. Detalhes do Mosteiro de São Bento, em João Pessoa. Detalhes de enfeites de festa popular. Um brinquedo movido manualmente. Homem e mulher se balançam em brinquedo. Menino prepara doce de caju. Carrocel com crianças e adultos. Detalhe de enfeite. Castanhas sendo torradas no fogo. Meninos descascam castanhas. Meninos se divertem com jogo de castanha, enquanto homem repousa e se protege do sol. Meninos se engalfinham. Chaminé de fábrica vista através de uma janela. Instrumentos químicos para tratamento da seiva do caju. Troncos de cajueiro em decomposição. Fogo consome cajueiros ao som de "Cajueiro Tim-Tim-Tim".
 
Ficha técnica
Argumento, roteiro, adaptação e direção: Linduarte Noronha
Direção de fotografia: Vieira, Rucker
Técnico de som: Almeida, Manuel de; Oliveira, Ivan
Montagem: Viiera, Rucker

O CÍRIO
 

Sinopse
A história da lenda de Nossa Senhora de Nazaré e a evolução da procissão do Círio de Nazaré, em Belém do Pará. Passados duzentos anos, a devoção se transformou em fanatismo religioso e hoje a procissão, a cada ano, aproximadamente 400 mil fiéis e acompanhantes cumpre promessas difíceis e penitências rigorosas como, por exemplo, puxar a corda do carro em que viaja a imagem da santa. Este documentário traz a descrição completa da cerimônia e explicações sobre cada detalhe religioso.

Ficha Técnica
Direção: Ademir Silva, Euclides Bandeira, Hamilton Bandeira e Miracy Silva.
Fotografia: Paulo Jorge Souza e Porfírio da Rocha.
Montagem: Mair Tavares.
Produção: INC (Instituto Nacional de Cinema)

RENDEIRAS DO NORDESTE
 

Sinopse

As tradições, costumes e o trabalho das rendeiras. O cotidiano da rendeira, a sua humildade, seu habitat modesto em contraste com a riqueza de seu trabalho, a renda, uma das características mais tradicionais do artesanato do nordeste. Os vários tipos de renda, a maneira de tecer, os instrumentos utilizados e suas origens.

 
Ficha Técnica:
Direção, argumento e roteiro: Ipojuca Pontes
Fotografia: João Carlos Horta
Montagem: Barthô Andrade
Narração: Antero de Oliveira
Música: Quinteto Armorial

 ROMEIROS DA GUIA

 

Sinopse
Na praia de Ponta de Mato, romeiros partem em jangadas rumo à igreja de Nossa Senhora da Guia, no município de Lucena. Desembarcam e entram na igreja, oram e depositam ex-votos. De noite, se entregam aos folguedos, dançando, cantando, conversando e bebendo. Ao raiar do dia, retornam aos seus lares em suas jangadas, a fé renovada e o sentimento do dever cumprido em suas obrigações religiosas.

Ficha Técnica
Roteiro e direção: João Ramiro Mello e Vladimir de Carvalho
Fotografia: Hans Bantel
Assistente: Manoel Clemente
Montagem: João Ramiro Mello
Música: Pedro Santos

 
CURTAS

JORGE

Sinopse

A história narra um dia da vida de Jorge, filho de Ogum, um orixá guerreiro, que representa a justiça, mas é implacável com aqueles que tentam aproveitar-se dos seus favores para praticar o mal. Jorge é um reflexo da personalidade de seu orixá; mulherengo, violento e impulsivo e que certo dia recebe um pedido de socorro de um amigo que se diz vítima da chantagem de um traficante. Então, solidário, se propõe a ajuda-lo a resolver o problema. Um encontro é marcado à noite, mas as coisas não acontecem como o planejado.







 
Elenco
 Milton Filho
Denise Maria
Vitor Fraga
Cláudia Ventura
Edza Sant`Anna
Renato Oliveira
Laila Vills
Ricardo Machado
Clara Sória
Gilberto dos Santos

Ficha Técnica
Produção executiva, pesquisa e roteiro: Elke Gibson
Direção: Adelino Matias
Fotografia: Adelino Matias e Tomás Machado
Assistente de direção: Maria Stephania
Diretor de produção: João D´ora
Figurinista e direção de arte: Camila Cruz


O ESPELHO DE JOAQUINA

Sinopse

Livremente inspirado em poema de Carla Werneck, “O Espelho de Joaquina“  mostra o cotidiano de uma mulher inserida na sociedade em que vive, até que um momento de epifania conceitua uma sensação profunda de realização no sentido de compreender a essência das coisas e de tudo que pode estar no âmago das pessoas. At´q quando aceitar tudo que lhe é imposto? Como pano de fundo a cidade mineira de Cataguases, com toda sua beleza modernista e seu cotidiano pacato.

Elenco
Flavia Massena
Joanna Marins
Alexandre Elmais

Ficha Técnica
Roteiro original: Fabricio Bigogno e Rafael Aguiar
Roteiro final: Rafael Aguiar e Maria Estela Modena
Direção, fotografia, edição e finalização: Rafael Aguiar
Produção: Carla Werneck, Flavia Massena e Rafael Aguiar
Assistente de produção: Bia Ferreira
Iluminação: Alexandre Elmais
Som direto: Marcos Alves


ITINERANTE RETORNO

Sinopse

Um conto circense sobre viagens e viajantes. O mito do artista de circo nômade e cigano, vagando de praça em praça sem pouso certo, afetou de forma significativa o imaginário ocidental. Para além dos mitos, contudo, o que  existe são as histórias de inúmeros circenses brasileiros que, há pelo menos duas décadas e amparados por contratos de trabalho temporário, circulam pelo mundo entre América do Sul, Europa e Ásia, levando na bagagem não apenas seu talento e as expectativas de uma carreira internacional, como também o receio diante da terra desconhecida, a saudade dos que ficam e, por vezes, o desejo de jamais regressar. “Itinerante retorno” é a narrativa destes afetos.





Depoimentos e participações
Carina Ninow
Douglas Rodrigues
Geni Viegas
Horacio Storani
José Maria Fonseca Júnior
Karla Concá
Olga Dalsenter
Rafael Senna
Renato Ferreira
Rodolfo Rangel
Samantha Anciães
Tiago Saldanha
Vera Lucia Ribeiro

Ficha Técnica
Realização: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Produção: Núcleo de Criação Audiovisual / Sluchem Cherem
Roteiro e Direção: Tiago Monteiro
Produção executiva: Sluchem Cherem
Pesquisa: Daniele Dionisio & Sluchem Cherem
Fotografia e câmera: Leandro Luz / Leo Diniz / Tiago Monteiro
Edição: Leandro Luz & Tiago Monteiro

HOMENAGEM
 A
 NELSON PEREIRA DOS SANTOS
 

Nelson Pereira dos Santos é filho de um alfaiate e de uma dona-de-casa de origem italiana e nasceu em São Paulo, no bairro do Brás, em 1928. Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1953, onde trabalhou, como jornalista, no Jornal do Brasil e no Diário Carioca. Apaixonado por cinema, Nelson iniciou a trajetória que o tornaria um dos mais importantes precursores do movimento do Cinema Novo, como assistente de direção no filme "O Saci", de Rodolfo Nanni e em 1955, aos 27 anos, lançou o longa "Rio 40 Graus", o primeiro de uma trilogia idealizada sobre a cidade que adotou. Com uma filmografia de temática ampla, tem entre suas realizações "Vidas Secas", "Boca de Ouro", "Mandacaru Vermelho", "Fome de Amor", "Como Era Gostoso o Meu Francês", "Azyllo Muito Louco", "Amuleto de Ogum", "Jubiabá", "A Terceira Margem do Rio", "Cinema de Lágrimas" e "Tenda dos Milagres" e em 1984, transformou a obra-prima de Graciliano Ramos, "Memórias do Cárcere", em filme e ganhou o prêmio da crítica especializada no Festival de Cannes, França. Nelson foi professor fundador do curso de cinema da Universidade de Brasília (o primeiro do Brasil), da Universidade Federal Fluminense, lecionou na Ucla (Universidade da Califórnia em Los Angeles) e na Universidade de Columbia, em Nova York, sendo membro do Conselho Superior da Escola de Cinema de Havana. No dia 17 de julho de 2006, aos 77 anos, foi o primeiro cineasta a se tornar membro da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de número 7, cujo patrono é Castro Alves, e que pertenceu a Sergio Correia da Costa. Para a IV Mostra de Cinema Brasileiro em São Tomé e Príncipe, apresentamos 6 filmes que retratam a pluralidade da obra de Nelson e que foram restaurados pelo Projeto Cultural Petrobrás.


BRASILIA 18º
 
Sinopse

Olavo Bilac (Carlos Alberto Riccelli) é um renomado médico legista, que trabalha em Los Angeles. Bilac é convidado pelo Instituto Médico Legal de Brasília a dar seu parecer na perícia de identificação de uma ossada, que supostamente pertence à jovem economista Eugênia Câmara (Karine Carvalho), desaparecida há meses. A decisão de Bilac é cercada de expectativa, já que se for constatado que a ossada é de Eugênia isto significa que ela foi morta por seu namorado, o cineasta Augusto dos Anjos (Michel Melamed), que foi a última pessoa a vê-la antes de seu desaparecimento. Entretanto há interesses para que Augusto permaneça na cadeia, devido a acusações por ele feitas a políticos. É quando, em meio às pesquisas através de fotos, vídeos e de comentários contraditórios, Bilac termina se apaixonando por Eugênia.


Elenco
Othon Bastos
Otavio Augusto
Tonico Pereira
Evandro Mesquita
Fábio Barreto
Ney Sant´anna
Malu Madder
Ilya São Paulo
Carlos Alberto Ricelli
Bruna Lombardi
Karine Carvalho
Michel Melamed
Carlos Vereza
Nildo Parente
Anselmo Vasconcellos
Bete Mendes
Ada Chaseliov
Adriana de Broux
Romeu Evaristo
Ludy Montes Claros
Malu Moraes
Miramar Mangabeira

Ficha Técnica
Direção e roteiro : Nelson pereira dos Santos / Consutor técnico: Nelson Massini, UFRJ / Colaboração: Samuel Ferreira (UnB)
Direção de fotogtafia: Edgard Moura
Direção de arte: Arturo Uranga
Som: George DSaldanha
Montagem: Alexandra Saggese
Prod. Executiva: Marcia Pereira dos Santos & Mauricio Andrade Ramos


TENDA DOS MILAGRES
Sinopse

O filme é uma adaptação do livro homônimo do escritor Jorge Amado e passa-se na Bahia, início do século 20, onde Pedro Archanjo, Bedel da Faculdade de Medicina toma a peito a defesa da raça dos seus ancestrais africanos. Ele é Ojuobá (olhos de Xangô), mulato, capoeirista, tocador de violão, bom de cachaça e pai de muitas crianças feitas com as mais lindas negras, mulatas e brancas.






 

Elenco
Hugo Carvana
Sonia Dias
Anecy Rocha
Juárez Paraíso
Jards Macalé
Emmanuel Cavalcanti
Nildo Parente
Jofre Soares
Além dos artistas, fizeram parte do filme alguns membros ilustres do Candomblé como Mãe Runhó. O personagem Procópio d'Ogum é interpretado pelo babalorixá Luís Alves de Assis, mais conhecido como "Luís da Muriçoca".

Ficha Técnica
Direção e roteiro: Nelson Pereira dos Santos
Produção: Ney Sant'Anna
Fotografia: Hélio Silva
Trilha Sonora: Gilberto Gil

VIDAS SECAS

Sinopse

No paupérrimo Nordeste brasileiro, uma família de retirantes; Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorra Baleia, vive sem esperanças no futuro por causa da seca e miséria que assolam suas vidas. Uma das grandes obras-primas do cinema brasileiro, baseada na obra homônima de Graciliano Ramos.


 







 
Elenco
Átila Iório
Genivaldo Lima
Gilvan Lima
Orlando MacedoMaria Ribeiro
Jofre Soares
Pedro Santos
Maria Rosa
José Leite
Antônio Soares
Clóvis Ramos
Gilvan Leite
Inácio Costa
Oscar Souza
Vanutério Maia
Arnaldo Chagas
Gileno Sampaio
 
Ficha Técnica
Direção e roteiro:  Nelson Pereira dos Santos
Produção: Luis Carlos Barreto, Herbert Richers, Nelson Pereira dos Santos e Danilo Trelles
Música: Leonardo Alencar
Fotografia: Luis Carlos Barreto e José Rosa
Desenho de produção: João Duarte
Edição: Nello Melli e Rafael Justo Valverde
 

A TERCEIRA MARGEM DO RIO
Sinopse

Um homem abandona a casa, a mulher, os filhos, os amigos, para viver isolado numa canoa, no meio de um rio na região central do Brasil. Sem explicar seu gesto, rema sem destino. Jamais volta a pisar em terra firme, nunca mais aparece a ninguém. Seu único contato com as pessoas se faz de modo indireto, através do filho, que lhe deixa comida debaixo de uma pedra na beira do rio. Com os filhos pequenos a mulher passa a administrar a casa, na expectativa da volta do marido. Anos mais tarde, a filha, Rosário, casa-se com um rapaz da região, Rigério, e vai morar na cidade. O filho, Liojorge, também se casa mas decide continuar ao lado da mãe e levar diariamente até a beira do rio a comida para o pai invisível. Nasce uma menina, Nhinhinha que Liojorge leva também à beira do rio para apresentar ao pai. Mas como sempre, ele não aparece. A rotina só é alterada pelos poderes mágicos em Nhinhinha, que surpreende os pais e avó conseguindo o que deseja exclamando apenas "deixa... deixa...". Mas, de fora, surge uma ameaça à paz da família. Vindos do rio com um preso que levam para a cidade, os irmãos Dagobé passam a noite nos arredores da casa... Liojorge, para proteger os seus, foge com todos para a casa de Rosário numa cidade satélite de Brasília.
 
Elenco
Ilya São Paulo / Sonia Saurin / Barbara Brant / Chico Díaz / Ana Maria Nascimento e Silva / Vanja Orico / Maria Ribeiro / Jofre Soares / Afonso Brazza / Lavoiser Albernaz / Denise Alvarez / Zé do Badau / Efigênia do Carmo Andrade Júnior / Néio Lúcio / Laura Lustosa / Mário Lute / Aliomar Macedo / Renato Matos / Gilson Moura / Waldir Onofre / Elcione Rabelo / Eduardo Rocha / Henrique Rovira / Joaquim Saraiva / Carla Ulhoa / Mariane Vicentini / Ana Cláudia Vieira

Ficha Técnica
Produção executiva: Ney Sant`Anna e Dora Sverner.
Roteiro e direção: Nelson Pereira dos Santos
Diretor de produção: Tininho Fonseca
Montagem: Carlos Alberto Camuyrano e Luelane Corrêa.
Cenografia: Jurandir  Oliveira
Som direto: Chico Bororo
Fotografia: Gilberto Azevedo e Fernando Duarte
Música: Milton Nascimento


COMO ERA GOSTOSO O MEU FRANCES

Sinopse

No Brasil de 1594, um aventureiro francês prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o francês aprende os hábitos dos Tupinambás, se une a uma índia e através dela toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações pela vitória. O filme é baseado no diário do viajante alemão Hans Staden, feito prisioneiro pelos índios tupinambás – adeptos do canibalismo – no Brasil do século XVI, e que consegue escapar, voltar para a Alemanha e publicar a sua história. Além da narrativa de Hans Staden, o filme insere elementos relatados por outro viajante da época, o francês Jean de Léry.
 
Elenco
Gabriel Araújo
Gabriel Archanjo
Ana Batista
João Amaro Batista
Arduíno Colassanti
Manfredo Colassanti
Hélio Fernando
Eduardo Imbassahy Filho
José Kléber (
Luiz Carlos Lacerda
Maria de Souza Lima
Ana Maria Magalhães
Wilson Manlio
Ana María Miranda
Célio Moreira (narração)
Ital Natur
Janira Santiago
José Soares

Ficha Técnica
Argumento, roteiro e direção: Nelson Pereira dos Santos
Diálogos em tupi: Humberto Mauro
Cenografia: Regys Monteiro e Mara Chaves
Assistentes de direção: Luiz Carlos Lacerda de Freitas e Carlos Alberto Camuyrano
Fotografia: Dib Lufti
Assistente de câmara: Ronaldo Nunes
Tecnico de som: Nelson Ribeiro
Montagem: Carlos Alberto Camuyrano
Música: Zé Rodrix
Produção: Nelson Pereira dos Santos, L. C. Barreto, César Thedim, K.M.Eckstein


APOIO
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A Riofilme é uma empresa pública de investimento em audiovisual, vinculada à Prefeitura do Rio de Janeiro. Fundada em 1992, para apoiar a produção e distribuição de cinema na cidade, foi revitalizada em 2009 com a missão de promover o desenvolvimento da indústria audiovisual carioca, levando em conta seus impactos econômicos e sociais. Em 20 anos de atuação, foi fundamental para a revitalização do cinema brasileiro a partir dos anos 90. Investindo no desenvolvimento, na produção e no lançamento de cerca de 250 longas, na produção de mais de 100 curtas e na realização de mais de 80 eventos. Com a revitalização, deixou de ser apenas distribuidora e tornou-se uma investidora em produção, distribuição, exibição, infraestrutura, difusão e capitação, atuando também em parceria com a iniciativa privada. Desde então, a Prefeitura investiu, por meio da Riofilme cerca de R$ 100 milhões em 252 projetos de filmes, eventos e ampliação do acesso e capacitação. A empresa também elevou sua receita, de cerca de R$ 1,5 milhão em 2008, para cerca de R$ 24 milhões no período 2009 a 2012, dinheiro totalmente reinvestido no setor audiovisual carioca através de novos programas de financiamento em Cinema e TV. Capacitação de profissionais do setor, implantação de novas salas do Cine Carioca, do Programa Cinema na Escola e do Programa de Investimentos Não Reembolsáveis. Em 2013, o programa terá sete linhas: Desenvolvimento de Longa-metragem, Desenvolvimento de Conteúdo para TV, Produção de Curta-Metragem, Produção e Finalização de Longa-Metragem, Produção de Documentário para TV (em parceria com o Canal Brasil), Produção de Mostras, Festivais e Eventos de Audiovisual e Distribuição de Longa-Metragem. A Empresa tem diversificado os investimentos e ampliado seu alcance; multiplicou o número de projetos apoiados e de empresas beneficiadas, assim como o público impactado. A capacidade de investimento foi elevada e os resultados tornaram-se mais significativos, beneficiando a indústria audiovisual carioca e a população da cidade.
 


O Centro Técnico Audiovisual, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, nasceu a partir de uma parceria entre a Embrafilme e o National Film Board (NFB), do Canadá, através de um acordo de cooperação técnica assinado em 1985. E seus principais objetivos são os de apoiar o desenvolvimento da produção cinematográfica nacional, dando prioridade ao realizador independente de filmes de curta, média e, eventualmente, longa-metragem; estimular o aprimoramento da produção de filmes de animação e curta metragem; promover a implantação de medidas voltadas à formação, capacitação e aperfeiçoamento de pessoal técnico necessário à atividade cinematográfica e atuar como órgão difusor de tecnologia cinematográfica para núcleos regionais de produção e apoiar o surgimento deles.


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