SESSÃO ESPECIAL
O PAGADOR DE PROMESSAS
Sinopse
Zé do Burro é um homem humilde que
enfrenta a intransigência da Igreja ao tentar
cumprir a promessa feita em um terreiro de candomblé de
carregar uma pesada cruz por um longo
percurso. Zé do Burro é o dono de um pequeno pedaço de terra no Nordeste
do Brasil. Seu melhor amigo é um burro. Quando este adoece, Zé faz
uma promessa à uma mãe de santo do candomblé: se seu burro se
recuperar, promete dividir sua terra igualmente entre os mais pobres e
carregará uma cruz desde sua terra até a Igreja de Santa Bárbara em Salvador, onde a
oferecerá ao padre local. Assim que seu burro se recupera, Zé dá início à sua
jornada. O filme se inicia com Zé, seguido fielmente pela esposa Rosa, chegando
à catedral de madrugada. O padre local recusa a cruz de Zé após ouvir dele a
razão pela qual a carregou e as circunstâncias "pagãs" em que a
promessa foi feita. Todos em Salvador tentam se aproveitar do inocente e
ingênuo Zé. Os praticantes de candomblé querem usá-lo
como líder contra a discriminação[1] que sofrem da Igreja Católica, os
jornais sensacionalistas transformam sua promessa de dar a terra aos pobres em
grito pela reforma agrária. A
polícia é chamada para prevenir a entrada de Zé na Igreja, e ele acaba
assassinado em um confronto violento entre policiais e manifestantes a seu
favor. Na última cena do filme, os manifestantes colocam o corpo morto de Zé em
cima da cruz e entram à força na catedral.
Elenco
Leonardo Villar (Zé do Burro)
Glória Menezes (Rosa)
Dionísio Azevedo (Padre Olavo)
Dionísio Azevedo (Padre Olavo)
Norma Bengell (Marli)
Geraldo Del Rey (Bonitão)
Roberto Ferreira (Dedé)
Othon Bastos (Repórter)
João Desordi (Detetive)
Américo Coimbra
Gilberto Marques (galego)
Carlos Torres (monsenhor)
Antônio Pitanga (Mestre Coca-capoeira)
Milton Gaúcho (guarda)
Irenio Simões (secretário do
jornal)
Enock Torres (delegado de
polícia)
Maria Conceição (Minha tia-Mãe de Santo)
Walter da Silveira (bispo)
Napoleão Lopes Filho (bispo)
Velvedo Diniz (sacristão)
Cecília Rabelo (beata)
Jurema Penna (beata)
Alair Liguori (beata)
Canjiquinha e sua Academia de Capoeira.
Ficha Técnica
Direção: Anselmo Duarte
Assistentes de direção: José Teles
Roteiro: Anselmo Duarte
Produção: Oswaldo Massaini
Gerente de produção: Roberto Ribeiro
Assistente de produção: José Teles e Ruy Rosado
Fotografia: Henry Chick Fowle
Câmera: Geraldo Gabriel
Assistente de câmera: Marcial Alfonso Fraga
Música: Gabriel Migliori
Direção de arte: José Teixeira de Araújo
Edição: Carlos Coimbra
Sonografia: Carlos Foscolo
Assistente de som: Juarez Costa
Continuidade: Adelice Araújo
Assistentes de direção: José Teles
Roteiro: Anselmo Duarte
Produção: Oswaldo Massaini
Gerente de produção: Roberto Ribeiro
Assistente de produção: José Teles e Ruy Rosado
Fotografia: Henry Chick Fowle
Câmera: Geraldo Gabriel
Assistente de câmera: Marcial Alfonso Fraga
Música: Gabriel Migliori
Direção de arte: José Teixeira de Araújo
Edição: Carlos Coimbra
Sonografia: Carlos Foscolo
Assistente de som: Juarez Costa
Continuidade: Adelice Araújo
Algumas premiações
Indicado
ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, 1963.
Palma de
Ouro no Festival de Cannes, França (Melhor longa-metragem), 1962.
Prêmio
Especial do Júri, Festival de Cartagena, Colômbia, 1962.
Prêmio de
Melhor Filme e Melhor Música, no Festival Internacional de São Francisco,
Estados Unidos, 1962.
Prêmio
Cabeza de Palanque, Festival de Acapulco, México, 1962.
Prêmio Especial de Bucareste, Romênia, 1962.
Prêmio Crític's Award, Festival Internacional de Edimburgo, Escócia (Diploma de mérito), 1962.
Prêmio SACI de melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), ator (Leonardo Villar) e prêmio especial (Anselmo Duarte e Dias Gomes), São Paulo, 1962.
Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), diretor, ator (Leonardo Villar) e argumento (Dias Gomes), São Paulo, 1962.
Prêmio Especial de Bucareste, Romênia, 1962.
Prêmio Crític's Award, Festival Internacional de Edimburgo, Escócia (Diploma de mérito), 1962.
Prêmio SACI de melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), ator (Leonardo Villar) e prêmio especial (Anselmo Duarte e Dias Gomes), São Paulo, 1962.
Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Melhor filme, produtor (Oswaldo Massaini), diretor, ator (Leonardo Villar) e argumento (Dias Gomes), São Paulo, 1962.
V Festival
de Cinema de Curitiba, Paraná, 1962.
Melhor
filme, diretor, ator (Leonardo Villar), atriz (Norma Bengell), ator secundário
(Geraldo del Rey) e revelação (Glória Menezes).
Prêmio
Cidade de São Paulo, Júri Municipal de Cinema, São Paulo, 1962;
Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar) e atriz (Glória Menezes), troféu Cinelândia, Rio de Janeiro, 1962.
Melhor filme, diretor, ator (Leonardo Villar) e atriz (Glória Menezes), troféu Cinelândia, Rio de Janeiro, 1962.
Curiosidades
A
ideia de realização do filme surgiu em 1961 quando Anselmo Duarte foi ao TBC
(Teatro Brasileiro de Comédia) assistir à peça de Dias Gomes, encenada por
Flávio Rangel, com Leonardo Vilar e Natália Timberg nos papéis principais e
para obter os direitos de filmagem, Anselmo Duarte teve de vencer a resistência
do teatrólogo Dias Gomes, que relutava em ceder seu texto ao diretor de apenas
um filme, "Absolutamente certo". Os direitos de adaptação foram comprados por
400 cruzeiros, o preço mais alto até então pago por uma adaptação brasileira e
o filme custou 20 milhões de cruzeiros. Além de ter recebido a Palma de Ouro do
Festival de Cannes em 1962 também foi exibido na Casa Branca, em 17.12.1962, no
governo do presidente John F. Kennedy. O interessante é que o filme enfrentou
barreiras dentro do próprio país, pois o nosso Embaixador em Paris e o
Itamaraty não acreditavam realmente no cinema brasileiro, chegando ao absurdo
de não emprestar a bandeira brasileira para ser hasteada no Festival, problema resolvido quando Anselmo Duarte encontrou em
uma casa a bandeira hasteada; a casa do Doutor Armando Fonseca. Como a bandeira
fosse metade do tamanho padrão pela primeira vez só se hasteou a bandeira do
vencedor, as outras ficaram cerradas, pois caso fossem abertas veriam que ela
era menor. Para acompanhar o hasteamento, um disco, levado por Oswaldo
Massaini, produtor do filme. Glauber Rocha foi de grande importância para a
produção do filme, pois foi ele quem apresentou Anselmo Duarte ao prefeito Antônio
Carlos Magalhães, posteriormente governador da Bahia e senador da República.
Foi ele que arrumou o Corpo de Bombeiros para as filmagens. Após o recebimento
do prêmio em Cannes, o diretor e equipe desfilaram em carro aberto, ovacionados
pelo público.
LONGAS
DOIS PERDIDOS NUMA
NOITE SUJA
Sinopse
Eles não tinham nada em comum - apenas a vontade de viver o sonho americano. E foram ao inferno para transformar sonho em realidade. Quase quarenta anos depois de sua estréia nos palcos, a célebre peça de Plínio Marcos, Dois Perdidos numa noite suja, chega aos cinemas adaptada aos dias atuais com direção de José Joffily. Roberto Bomtempo e Débora Falabella, em seu primeiro longa-metragem, interpretam os papéis principais. Dois Perdidos Numa Noite Suja narra o encontro explosivo de dois brasileiros que, como tantos outros imigrantes dos anos 90, trocaram a falta de perspectiva do país pela ilusão do sonho americano. Depois de um encontro casual, Tonho convida Paco para dividir um galpão abandonado. Tonho é tímido, humilde, sincero. Paco é misteriosa, arrojada, agressiva. Fora a condição de estrangeiros, aparentemente não têm nada em comum. Ele está cansado de subempregos e quer voltar para o Brasil. Ela quer virar uma pop-star e vender mais discos que a Madonna. Por necessidade, falta de opção e solidão Tonho e Paco passam a viver um cotidiano infernal, fruto de ressentimento, frustrações, violência e uma inusitada história de amor. A convivência forçada desses dois imigrantes à margem da sociedade irá revelar de forma crua e despudorada a falência da esperança de uma vida mais digna. O desespero crescente leva Paco e Tonho a aplicarem golpes cada vez mais arriscados. A diferença de temperamentos e objetivos provoca confrontos cada vez mais violentos com um final tão doloroso quanto inesperado.
Elenco
Roberto Bomtempo
Débora Falabella
David Herman
Guy Camilleri
John Gilleece
Richard Velazquez
Theodoris Castellanos
Daniel Porto
Eles não tinham nada em comum - apenas a vontade de viver o sonho americano. E foram ao inferno para transformar sonho em realidade. Quase quarenta anos depois de sua estréia nos palcos, a célebre peça de Plínio Marcos, Dois Perdidos numa noite suja, chega aos cinemas adaptada aos dias atuais com direção de José Joffily. Roberto Bomtempo e Débora Falabella, em seu primeiro longa-metragem, interpretam os papéis principais. Dois Perdidos Numa Noite Suja narra o encontro explosivo de dois brasileiros que, como tantos outros imigrantes dos anos 90, trocaram a falta de perspectiva do país pela ilusão do sonho americano. Depois de um encontro casual, Tonho convida Paco para dividir um galpão abandonado. Tonho é tímido, humilde, sincero. Paco é misteriosa, arrojada, agressiva. Fora a condição de estrangeiros, aparentemente não têm nada em comum. Ele está cansado de subempregos e quer voltar para o Brasil. Ela quer virar uma pop-star e vender mais discos que a Madonna. Por necessidade, falta de opção e solidão Tonho e Paco passam a viver um cotidiano infernal, fruto de ressentimento, frustrações, violência e uma inusitada história de amor. A convivência forçada desses dois imigrantes à margem da sociedade irá revelar de forma crua e despudorada a falência da esperança de uma vida mais digna. O desespero crescente leva Paco e Tonho a aplicarem golpes cada vez mais arriscados. A diferença de temperamentos e objetivos provoca confrontos cada vez mais violentos com um final tão doloroso quanto inesperado.
Elenco
Roberto Bomtempo
Débora Falabella
David Herman
Guy Camilleri
John Gilleece
Richard Velazquez
Theodoris Castellanos
Daniel Porto
Ficha Técnica
Direção: José
Joffily
Roteiro: Paulo Halm
Produção: Roberto Bontempo
Música: Arnaldo Antunes
Fotografia: Nonato Estrela
Direção de arte: Cláudio Amaral Peixoto
Figurino: Ellen Milet
Edição: Eduardo Escorel
Roteiro: Paulo Halm
Produção: Roberto Bontempo
Música: Arnaldo Antunes
Fotografia: Nonato Estrela
Direção de arte: Cláudio Amaral Peixoto
Figurino: Ellen Milet
Edição: Eduardo Escorel
DUAS VEZES COM HELENA
Aos
25 anos de idade, Polydoro (Fábio Assunção) retorna de uma viagem de estudos à
Europa e logo reencontra seu grande mentor, o Prof. Alberto (Carlos Gregório),
que o convida para um final de semana em Campos do Jordão, onde lhe apresentará
sua esposa Helena (Christine Fernandes). Porém, achando Polydoro um tanto
quanto abatido, Alberto sugere que ele realize um check-up, sugestão esta
seguida por ele. Os exames feitos são satisfatórios e ele parte para Campos do
Jordão, onde se encontra com Helena, que faz questão de hospedá-lo em sua casa
apesar de Alberto estar em São Paulo por causa de uma emergência. Polydoro
aceita o convite e passa a ser o alvo da sedução de Helena, com quem nos quatro
dias seguintes vive uma intensa paixão. Porém, no último dia, Helena o dispensa
de maneira inusitada, falando que dirá a Alberto que ele a seduziu e pedindo
que Polydoro nunca mais torne a aparecer. Polydoro consente com o que ela diz e
simplesmente vai embora, sem nunca mais procurá-los novamente. Porém, 25 anos
depois, Polydoro reencontra o casal em uma estação de águas. Alberto lhe propõe
um encontro para o dia seguinte, mas apenas quem vai se encontrar com Polydoro
é Helena, que lhe conta a outra realidade vivida pelo trio no passado em que um
crime fora cometido o qual ele era a vítima.
Elenco
Fábio Assunção (Polydoro)
Christine Fernandes (Helena)
Carlos Gregório (Prof. Alberto)
Cláudio Corrêa e Castro (Padre)
Duda Mamberti (Médico)
Christine Fernandes (Helena)
Carlos Gregório (Prof. Alberto)
Cláudio Corrêa e Castro (Padre)
Duda Mamberti (Médico)
Ficha Técnica
Direção:
Mauro Farias
Roteiro: Melanie Dimantas, baseado em conto de Paulo Emílio Salles Gomes
Produção: Tiza Lobo e Sílvia Fraiha
Música: Berna Ceppas, Alexandre Kasin, Harold Emert e Mauro Lima
Fotografia: José Guerra
Desenho de produção: Ana Schlee
Direção de arte: Paulo Flaksman
Figurino: Maria Diaz
Roteiro: Melanie Dimantas, baseado em conto de Paulo Emílio Salles Gomes
Produção: Tiza Lobo e Sílvia Fraiha
Música: Berna Ceppas, Alexandre Kasin, Harold Emert e Mauro Lima
Fotografia: José Guerra
Desenho de produção: Ana Schlee
Direção de arte: Paulo Flaksman
Figurino: Maria Diaz
AMÉLIA
Filme
de ficção inspirado na visita da atriz francesa Sarah Bernhardt ao Brasil, em
1905. A atriz, em crise profissional e pessoal, é induzida por sua camareira
brasileira, Amélia, a apresentar-se no Rio de Janeiro. Entretanto, a partir do
desembarque a atriz é obrigada a conviver com as exóticas irmãs de sua querida
auxiliar. Sarah Bernhardt encontra-se só e é obrigada a entrar na confusão
brasileira.
Elenco
Marília Pêra
Béatrice Agenin
Camila Amado
Pedro Bismark
Alice Borges
Marcelia Cartaxo
Betty Gofman
Xuxa Lopes
Duda Mamberti
Myriam Muniz
Otávio III
Cristina Pereira
Pedro Paulo Rangel
Ficha Técnica
Direção: Ana Carolina Soares
Roteiro: Ana Carolina Soares
Produção: Tuinho Schwartz
Música: Paulo Herculano e Nelson Ayres
Fotografia: Rodolfo Sanchez
Desenho de produção: Renné Bittencourt
Figurino: Kalma Murtinho
Edição: Ademir Francisco
Roteiro: Ana Carolina Soares
Produção: Tuinho Schwartz
Música: Paulo Herculano e Nelson Ayres
Fotografia: Rodolfo Sanchez
Desenho de produção: Renné Bittencourt
Figurino: Kalma Murtinho
Edição: Ademir Francisco
BAILE PERFUMADO
O
filme retoma a história de Virgulino Ferreira, o Lampião, por meio da biografia
do imigrante libanês Benjamin Abrahão. Sua história é contada a partir da morte
de Padre Cícero, em 1934, e se estende até 1938, ano do assassinato de Lampião.
“Baile Perfumado” enfoca um Lampião que se deslumbra com os primeiros rasgos de
modernidade no sertão, coisas como o uísque escocês, a máquina fotográfica e o
perfume francês, que utilizava em grandes bailes; um personagem diferente
daquele lembrado por tiros e emboscadas.
Elenco
Duda
Mamberti
Luiz
Carlos Vasconcelos
Chico Diaz
Cláudio
Mamberti
Joffre
Soares
Aramis
Trindade
Ficha Técnica
Direção:
Paulo Caldas & Lírio Ferreira.
Roteiro:
Lírio Ferreira, Paulo Caldas & Hilton Lacerda.
Direção de
fotografia: Paulo Jacinto dos Reis.
Produção:
Paulo Caldas, Germano Coelho Filho, Lírio Ferreira, Marcelo Pinheiro, Aramis
Trindade.
Trilha
sonora: Chico Science, Fred Zero Quatro, Lúcio Maia, Paulo Rafael, Siba.
BENJAMIM
Benjamim
conta a história de uma paixão perigosa em dois tempos, separados por um lapso
de 30 anos. Ao conhecer a jovem Ariela Masé, de espantosa semelhança com o
grande amor de seu passado, o veterano e esquecido modelo publicitário Benjamim
Zambraia revive as delícias e horrores da paixão. A “reencarnação” da sua amada
Castana Beatriz tem algo mais a lhe oferecer: um acerto de contas com a sua
própria consciência.
Elenco
Paulo José (Benjamim Zambraia)
Cleo Pires (Ariela Masé / Castana Beatriz)
Danton Mello (Benjamim jovem)
Chico Diaz (Alyandro Sgaratti)
Guilherme Leme Jeovan)
Rodolfo Bottino (Gâmbolo)
Ernesto Piccolo (Zorza)
Mauro Mendonça (Dr. Campoceleste)
Nelson Xavier (Dr. Cantagalo)
Miguel Lunardi (Professor Douglas)
Pablo Padilha (Inquilino)
Dada Maia (Recepcionista Imobiliária)
Micaela Góes (Aninha)
Ana Kutner (Assistente de Gâmbolo)
Ivone Hoffman (Governanta)
Zeca Pagodinho
Wando
Cleo Pires (Ariela Masé / Castana Beatriz)
Danton Mello (Benjamim jovem)
Chico Diaz (Alyandro Sgaratti)
Guilherme Leme Jeovan)
Rodolfo Bottino (Gâmbolo)
Ernesto Piccolo (Zorza)
Mauro Mendonça (Dr. Campoceleste)
Nelson Xavier (Dr. Cantagalo)
Miguel Lunardi (Professor Douglas)
Pablo Padilha (Inquilino)
Dada Maia (Recepcionista Imobiliária)
Micaela Góes (Aninha)
Ana Kutner (Assistente de Gâmbolo)
Ivone Hoffman (Governanta)
Zeca Pagodinho
Wando
Ficha Técnica
Direção
& música: Monique Gardenberg
Roteiro: Jorge Furtado, Glênio Póvooas e Monique Gardenberg
Roteiro: Jorge Furtado, Glênio Póvooas e Monique Gardenberg
Fotografia:
Marcelo Durst
Produção: Paula Lavigne e Augusto Casé
Edição sonora: Beto Ferraz
Música original: Arnaldo Antunes e Chico Neves
Direção de arte: Marcos Flaksman
Figurino: Marcelo Pies
Edição: João Paulo Carvalho
Som direto: Jorge Saldanha
Maquiagem: Juliana Mendes
Fotos: André Gardenberg
Consultoria de roteiro: Stokes Howell
Assistentes de direção: Luiz Henrique Fonseca e Isabella Teixeira
Continuidade: Fernanda Luz
Produção: Paula Lavigne e Augusto Casé
Edição sonora: Beto Ferraz
Música original: Arnaldo Antunes e Chico Neves
Direção de arte: Marcos Flaksman
Figurino: Marcelo Pies
Edição: João Paulo Carvalho
Som direto: Jorge Saldanha
Maquiagem: Juliana Mendes
Fotos: André Gardenberg
Consultoria de roteiro: Stokes Howell
Assistentes de direção: Luiz Henrique Fonseca e Isabella Teixeira
Continuidade: Fernanda Luz
NARRADORES DE JAVÉ
Nada
mudaria a rotina do pequeno vilarejo de Javé se não fosse o fato de cair sobre
ele a ameaça repentina de sua extinção: Javé deverá desaparecer inundado pelas
águas de uma grande hidrelétrica. Diante da infausta notícia, a comunidade
decide ir em defesa de sua existência pondo em prática uma estratégia bastante
inusitada e original: escrever um dossiê que documente o que consideram ser os
“grandes” e “nobres” acontecimentos da história do povoado e assim justificar a
sua preservação. Se até hoje ninguém preocupou-se em escrever a verdadeira
história de Javé, tal tarefa deverá agora ser executada pelos próprios
habitantes. Como a maioria dos moradores de Javé são bons contadores de
histórias, mas mal sabem escrever o próprio nome, é necessário conseguir um
escrivão à altura de tal empreendimento. É designado o nome de Antônio Biá,
personagem anárquico, de caráter duvidoso, porém o único no povoado que sabe
escrever fluentemente. Apesar de polêmico, ele terá a permissão de todos para
ouvir e registrar os relatos mais importantes que formarão a trama histórica do
vilarejo. Uma tarefa difícil porque nem sempre os habitantes concordam sobre
qual, dentre todas as versões, deverá prevalecer na memória do povoado. Na
construção deste dossiê, inicia-se um duelo poético entre os contadores que
disputam com suas histórias – muitas vezes fantásticas e lendárias – o direito
de permanecerem no patrimônio de Javé.
Elenco
José Dumont (Antonio Biá)
Matheus Nachtergaele (Souza)
Nélson Dantas (Vicentino)
Rui Resende
Gero Camilo (Firmino)
Luci Pereira
Nelson Xavier (Zaqueu)
Jorge Humberto e Santos
Altair Lima (Galdério)
Alessandro Azevedo (Daniel)
Henrique (Cirilo)
Maurício Tizumba (Samuel)
Orlando Vieira (Gêmeo)
Roger Avanzi (Outro)
José Dumont (Antonio Biá)
Matheus Nachtergaele (Souza)
Nélson Dantas (Vicentino)
Rui Resende
Gero Camilo (Firmino)
Luci Pereira
Nelson Xavier (Zaqueu)
Jorge Humberto e Santos
Altair Lima (Galdério)
Alessandro Azevedo (Daniel)
Henrique (Cirilo)
Maurício Tizumba (Samuel)
Orlando Vieira (Gêmeo)
Roger Avanzi (Outro)
Ficha Técnica
Direção: Eliane Caffé
Roteiro: Luiz Alberto de Abreu e Eliane Caffé
Produção: Vânia Catani e Bananeira Filmes
Co-Produção: Gullane Filmes e Laterit Productions
Música: DJ Dolores e Orquestra Santa Massa
Som: Romeu Quinto
Fotografia: Hugo Kovensky
Direção de arte: Carla Caffé
Figurinista: Cris Camargo
Edição: Daniel Rezende
Roteiro: Luiz Alberto de Abreu e Eliane Caffé
Produção: Vânia Catani e Bananeira Filmes
Co-Produção: Gullane Filmes e Laterit Productions
Música: DJ Dolores e Orquestra Santa Massa
Som: Romeu Quinto
Fotografia: Hugo Kovensky
Direção de arte: Carla Caffé
Figurinista: Cris Camargo
Edição: Daniel Rezende
O PALHAÇO
Sinopse
Em “ O Palhaço” temos a história vivida pelo palhaço Benjamin e seu pai
Valdemar, num circo mambembe, durante os anos 70. Benjamin, decepcionado
com a vida circense, decide viver como
um funcionário comum e isto afeta todos ao seu redor e a sua própria vida.
Posteriormente, triste, cai na real e vê que ser palhaço é a única coisa que
pode fazer e que faz as pessoas rirem espontaneamente.
O filme foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
O filme foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
Elenco
Selton Mello
Selton Mello
Paulo José
Larissa Manoela
Giselle Mota
Teuda Bara
Álamo Facó
Cadu Fávero
Erom Cordeiro
Hossen Minussi
Maira Chasseroux
Thogun
Michele Martins
Btruna Chiaradia
Renato Macedo
Tony
Pritty Borges
Fabiana Karla
Jorge Loredo
Jackson Antunes
Moacyr Franco
Tonico Pereira
Ferrugem
Danton Mello
Maria Manoella
Emilio Orciollo Netto
Martha Meola
Phill Miler
Ciço Caseira
Flávio Pardal
Thiago Falango
Yakara Piotto
Seu Hudi
Hudson Rocha
Alessandra Brantes
Nilton Castro
João Marcelo
Fernando Reis
Farinha
Raoni Seixas
Dalton Mello
Ficha Técnica
Direção: Selton
Mello
Roteiro: Selton Mello e Marcelo Vindicatto
Produção: Vânia Catani
Música: Plínio Profeta
Som: George Saldanha
Fotografia: Adrian Teijido
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Figurino: Kika Lopes
Edição: Marília Moraes e Selton Mello
Maquiagem: Marlene Moura e Rubens Liborio
Roteiro: Selton Mello e Marcelo Vindicatto
Produção: Vânia Catani
Música: Plínio Profeta
Som: George Saldanha
Fotografia: Adrian Teijido
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Figurino: Kika Lopes
Edição: Marília Moraes e Selton Mello
Maquiagem: Marlene Moura e Rubens Liborio
QUANTO VALE OU É POR QUILO?
Sinopse
Livremente inspirado no conto “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis, o filme é uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.
Elenco
Ana Carbatti
Cláudia
Mello
Herson
Capri
Caco Ciocler
Ana Lúcia Torre
Sílvio Guindane
Myriam Pires
Lázaro Ramos
Leona Cavalli
Umberto
Magnani
Joana
Fomm
Marcélia Cartaxo
Ariclê
Peres
Zezé Motta
Antônio Abujamra
Ênio Gonçalves
Caio Blat
Leonardo Medeiros
Emílio de Mello.
Ficha Técnica
Direção: Sérgio Bianchi
Roteiro: Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canitto
Produção: Patrick Leblanc e Luís Alberto Pereira
Fotografia: Marcelo Copanni
Desenho de produção: Jussara Perussolo
Direção de arte: Renata Tessari
Figurino: Carol Lee, David Parizotti e Marisa Guimarães
Edição: Paulo Sacramento
Roteiro: Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canitto
Produção: Patrick Leblanc e Luís Alberto Pereira
Fotografia: Marcelo Copanni
Desenho de produção: Jussara Perussolo
Direção de arte: Renata Tessari
Figurino: Carol Lee, David Parizotti e Marisa Guimarães
Edição: Paulo Sacramento
REMISSÃO
A
trama está situada no ano de 1910, quinze anos após o suicídio de um jovem num
vilarejo do interior do Brasil. Os moradores da região são surpreendidos pela
chegada de um médico recém-formado (Dr. Ulisses Maia) e sua impressionante
semelhança física com o morto. A partir de então se estabelece o conflito, pois
todos buscam no presente respostas caladas no passado do suicida; confundindo-o
com o forasteiro, que se vê envolvido na montagem de um intrincado
quebra-cabeças cujas peças espalhadas são os próprios habitantes do local. A
verdade incompleta de cada um deles, aliada a uma hipocrisia latente, incomoda
o jovem médico, que repentinamente sofre atentados à sua vida, mas é impedido
de partir pela matriarca da família Santana, D. Antonia, que deseja esclarecer
de uma vez por todas as razões que levaram seu filho Marcos (o sósia) a se
matar anos atrás. Ulisses se vê acuado pelo Padre Carlos, passando pelo ciúme
doentio de Silas (um rapaz empregado da fazenda, apaixonado por Camila, que ele
julga ter sido seduzida pelo forasteiro), a sarcástica Lia, ex-noiva do morto,
e o ressentido irmão de Marcos, Miguel Santana. A conclusão do enredo traz
revelações surpreendentes e de um modo pungente, traz também a remissão para A
culpa de todos eles (e de todos nós).
Elenco
Imara Reis
Alexandre
Piccini
Léa
Analu Silveira
Sthefany Brito
Ana Verocai
Waldecir De Oliveira
Breno Moroni
Marcelo Pacheco
Analu Silveira
Sthefany Brito
Ana Verocai
Waldecir De Oliveira
Breno Moroni
Marcelo Pacheco
Kayky
Brito
Ficha Técnica
Direção: Sílvio Coutinho
Assistente de direção: Caio Jobim
Roteiro: Sílvio Coutinho
Produção executiva: Sílvio Coutinho
Produtora associada: Silvana Coutinho
Som: Tony Muricy
Som direto: Léo Bastos
Música: Mário Makaiba
Fotografia: Dib Lufti
Direção de arte: Sérgio Chaves
Figurinos: Simone Aquino
Assistente de direção: Caio Jobim
Roteiro: Sílvio Coutinho
Produção executiva: Sílvio Coutinho
Produtora associada: Silvana Coutinho
Som: Tony Muricy
Som direto: Léo Bastos
Música: Mário Makaiba
Fotografia: Dib Lufti
Direção de arte: Sérgio Chaves
Figurinos: Simone Aquino
SAMBANDO NAS BRASAS,
MORÔ?
Seguindo
a mesma linha de trabalho que desenvolveu, com sucesso, em “Zico” e “Nelson
Gonçalves”, o cineasta Elizeu Ewald realizou este “Sambando nas brasas, morô?”
onde, através da ficção em torno de Pedro (Marcello Novaes), músico que sonha
entrar no mercado do Rio de Janeiro, em plenos anos 50, mescla fatos reais da
época com a busca da realização de um sonho. Pedro, com a ajuda de seu irmão
Carlos (Clemente Viscaino), deixa Belo Horizonte, em Minas Gerais, para com ele
dividir o mesmo teto em um distante subúrbio da Cidade do Rio de Janeiro, à
época, Distrito Federal e capital do Brasil. Já no Rio, numa de suas
apresentações, conhece Arlete (Tracy Segal), que integra um conjunto vocal e
desse encontro nasce o amor. Vivia o Brasil momentos conturbados com o atentado
sofrido por Carlos Lacerda, político atuante e presença marcante na vida
pública do país e em plena efervescência do governo de Getúlio Vargas, no tumultuado
ambiente político do país, Pedro persegue seu sonho convivendo com grandes
nomes da vida cultural brasileira. Alternando ficção com cenas reais de acontecimentos
de época, além de depoimentos, “Sambando nas Brasas, Morô?” é um filme emocionante,
que conta uma bela história de
amor.
Elenco
Marcello Novaes
Tracy Segal
Clemente Viscaino
Isabel Guerón
Mara Manzan
Cosme dos Santos
Chico Expedito
Alexandre Zachia
Juliana Guimarães
Luiz Washington
Armê Rodrigues
Ângelo Paes Leme
Marcello Novaes
Tracy Segal
Clemente Viscaino
Isabel Guerón
Mara Manzan
Cosme dos Santos
Chico Expedito
Alexandre Zachia
Juliana Guimarães
Luiz Washington
Armê Rodrigues
Ângelo Paes Leme
Ficha Técnica
Roteiro e
direção: Elizeu Ewald
Desenho de
produção: Cláudio Nascimento
Fotografia:
Ralf Tambke
Produção:
Arthur Rodrigues
Edição:
Jorge Santana E Tiago Scorz
Direção de
arte: Fernanda Candeias
Figurino:
Masta Rodrigues
PUREZA PROIBIDA
Irmã Lúcia chega a um vilarejo de pescadores para
trabalhar no ambulatório. Dedicada, conquista a confiança de todos, melhorando
o atendimento e crescendo em popularidade, principalmente com as crianças. Entre
os pescadores vive Chico, fornecedor do convento e Anésia, caiçara, apaixonada
por ele, que não a corresponde. Interessada em melhorar cada vez mais o
trabalho no ambulatório, Lúcia passa a estudar enfermagem numa vila próxima e
Chico, que se tornou seu amigo, passa a leva-la de barco, atiçando o ciúme de
Anésia, que procura uma “catimbozeira” e faz um feitiço contra a religiosa. Brincado
com as crianças, a irmã cai de uma árvore e desmaia. Chico, preocupado, procura
saber dela e como essa amizade começa a ficar mal vista a madre superiora pede-lhe
que se afaste para evitar maiores problemas. Recuperada, Lúcia faz seus votos e
continua o seu trabalho. Num de seus poucos dias de lazer brinca na praia com
as crianças e Chico se junta ao grupo. Uma freira os vê e os denuncia para a
madre. Todo o convento, o padre e alguns policiais surpreendem o casal
conversando na areia. O pescador é levado preso e a madre a esbofeteia. Ela
jura inocência, mas o convento a pressiona a fazer um exame médico. Dr. Alcides,
que sempre nutriu forte desejo por ela, deixa-a inconsciente e a estupra,
comunicando ás freiras que ela não é mais virgem. A freira que casou o
escândalo se confessa com o padre e Chico é posto em liberdade. Vigiada, Irmã
Lúcia aproveita um dia de procissão e foge do convento, indo encontrar-se com o
pescador. Eles superam a tudo e consumam o amor. O casal se refugia numa cabana
e Chico vá falar com o padre, ambos irão embora do vilarejo e o padre,
entendendo, promete ajuda-los. Anésia, desesperada, ao ver o casal indo para o
barco, esfaqueia Chico, que morre. A
tragédia põe a todos contra a freira e ela se despede do padre e, sozinha, vai
embora.
Elenco
Rossana Ghessa
Zózimo Bulbul
Carlo Mossy
Ruth de Souza
Monah Delacy
Wanda Matos
Vanda Costa
Walter Portela
Edgar Lopes
Dinah Mezzomo
Vilmar Soares
Edith Soares
Ilza Lopes de Aguiar
Rossana Ghessa
Zózimo Bulbul
Carlo Mossy
Ruth de Souza
Monah Delacy
Wanda Matos
Vanda Costa
Walter Portela
Edgar Lopes
Dinah Mezzomo
Vilmar Soares
Edith Soares
Ilza Lopes de Aguiar
Ficha Técnica
Roteiro e
direção: Alfredo SternheimFotografia: Ruy Santos
Trilha sonora original: Edino Krugger
Cenografia e figurinos: José Monleason
Som: Geraldo José, Vitor Raposeiro e Roberto Mello
INFANTIS
O MENINO MALUQUINHO
“Maluquinho” é um garoto tão menino quanto qualquer outro de
sua idade. Brincalhão, esperto e levado, ele teve a sorte de nascer numa
família que lhe dá carinho e permite realizar todas as suas fantasias e
diversões da infância. Isso não impede que ele também passe por alguns sustos,
daqueles que tiram os pais do sério e às vezes fazem eles saírem correndo do
trabalho para acudir um filho que "aprontou alguma daquelas". No
final dos anos 60 Maluquinho vive suas aventuras com sua turma: o gordinho
Bocão, Junin, Lúcio, Herman, Julieta, Carol e Nina. Em meio às corridas de
carrinhos de rolimã, as gostosas travessuras e os longos papos com Irene - a
empregada e amiga de fé - ele vai curtinho sua vidinha, feliz.
Elenco
Luiz Carlos Arutin
Teuda Bara
Levildo Barbosa Júnior
Othon Bastos
Roberto Bomtempo
Samuel Costa
Edyr de Castro
Vera
Holtz
Fernanda Guimarães Miranda
Tonico Pereira
Patrícia Pillar
Hilda Rebello
João Romeu Filho
Fernanda Guimarães Miranda
Tonico Pereira
Patrícia Pillar
Hilda Rebello
João Romeu Filho
Ficha Técnica
Direção: Helvécio Ratton
Roteiro: Maria Gessy, Alcione Araújo, Helvécio Ratton e Ziraldo, baseado em livro de Ziraldo
Música: Antônio Pinto
Fotografia: José Tadeu Ribeiro
Desenho de produção: Vera Hamburguer e Kika Lopes
Direção de arte: Clóvis Bueno
Figurino: Kika Lopes
Edição: Vera Freire
Roteiro: Maria Gessy, Alcione Araújo, Helvécio Ratton e Ziraldo, baseado em livro de Ziraldo
Música: Antônio Pinto
Fotografia: José Tadeu Ribeiro
Desenho de produção: Vera Hamburguer e Kika Lopes
Direção de arte: Clóvis Bueno
Figurino: Kika Lopes
Edição: Vera Freire
MENINO
MALUQUINHO 2
A
AVENTURA
Menino Maluquinho (Samuel Costa) e sua turma vão passar as férias na cidadezinha em que vivem os avós do garoto, vovô Tonico (Stênio Garcia) e vovó Iaiá (Marta Overback). Lugar pacato, mas prestes a comemorar em alto estilo o seu centenário. O entusiasmado vovô Tonico é encarregado de organizar a festa, que inclui uma fantástica queima de fogos e a armação de um circo, no qual o neto e seus amigos vão exibir seus dotes artísticos. Mas surge uma misteriosa luz, procedente do centro da Terra, que atrai irresistivelmente o menino. Ao segui-la no meio da noite, Maluquinho desaparece sem deixar rastro. O sumiço mobiliza os amigos do garoto, vovô Tonico e até a dupla de estranhos bombeiros dos arredores.
Elenco
Samuel Costa
Fernanda Guimarães
João Romeu Filho
Cauã Bernardes Souza
Samuel Brandão
Antônio Pedro
Betina Viany
Cláudia Shapiro
Cláudio Cavalcanti
Lú Grimaldi
Marta Overback
Nelson Dantas
Pedro Bismarck
Ruy Rezende
Stênio Garcia
Ziraldo
Ficha Técnica
direção: Fernando
Meirelles, Fabrizia Pinto
roteiro: Daniela Thomas, Fabrizia Pinto e
Ziraldo
produção: Tarcísio Vidigal
música: Beto Vilares e Antônio Pinto
fotografia: Tony Mitchell
direção
de arte: Tulé
figurino: Bia Salgado
edição: Déo Teixeira
O SACI
Sinopse
Livremente
inspirado na obra homônima de Monteiro Lobato, narra as aventuras de Pedrinho,
Emília e Narizinho no Sítio do Picapau Amarelo, às voltas com personagens do
folclore brasileiro, como o Saci e a Cuca.
Elenco
Paulo
Matozinho
Lívio
Nanni
Aristéia
Paula Souza
Olga
Maria
Amancio
Maria
Rosa Ribeiro
Benedita
Rodrigues
Otávio
Araújo
Mario
Meneghel
Yara
Trexler
Ficha Técnica
Direção e
roteiro: Rodolfo Nanni
Assistente
de direção: Nelson Pereira dos Santos
Diretor de
fotografia: Ruy Santos
Produção,
argumento e diálogos: Artur Neves
Gerente de
produção: Alexy Viany
Cenografia
e figurinos: Thereza Nicolao
Música
original: Cláudio Santoro
ANIMAÇÃO
COMO SURGIU A NOITE
Baseado
em um mito de criação dos índios Brasileiros, esta animação nos leva à idade
dos sonhos, onde os objetos tinham vida e onde a noite vivia aprisionada em um
coco que pertencia à Cobra Grande- uma terrível feiticeira.
Ficha Técnica
Produção: Renata
Guimarães
Roteiro:Marilia Pirillo
Direção de Arte:Andrés Lieban
Empresa(s) produtora(s):Editora Delta
Edição de som:Mary Fê
Produção Executiva:André Breitman
Montagem:Diogo Stoliar
Roteiro:Marilia Pirillo
Direção de Arte:Andrés Lieban
Empresa(s) produtora(s):Editora Delta
Edição de som:Mary Fê
Produção Executiva:André Breitman
Montagem:Diogo Stoliar
O JUMENTO SANTO E A
CIDADE
QUE SE ACABOU ANTES
DE COMEÇAR
Sinopse
O sertão nunca mais será o mesmo, depois que o jumento LIMOEIRO vem à terra para dar um jeito na humanidade que, depois de sucumbir a tentação do capeta, acaba colocando o mundo em desordem. O filme é uma animação que utiliza a tecnologia para dar vida a elementos da arte popular pernambucana, que até então só existiam inanimados na cultura de cordel.
Ficha Técnica
Direção, direção de arte e edição: Leo D. & William Paiva.
Roteiro:
Léo Falcão e André Munle.
Direção de
fotografia: Ricardo Bicudo & Sebba Cavalcante.
Produção
executiva: Cleide Farias & Izabella Barros Melo.
Produção:
Marcos Buccini, Buggy e Sebba Cavalcante.
Animação:
Leo D. William Paiva, Pedro Augusto & Thiago Lobo.
Storyboard:
Leo D., William Paiva, Márcio Vieira, Thiago Lobo & Sebba Cavalcante.
Cenários:
Márcio Vieira.
Trilha
sonora: Leo D., William Paiva & Cláudio Rabeca.
Edição de
som: Leo D & William Paiva.
Narração:
Jr. Black.
Coreografia:
Thiago Lobo.
“Mão de
Deus” : Kuênio Vieira.
O LOBISOMEM E O
CORONEL
Violeiro
cego conta uma história que se passou na fazenda de um rico coronel daquela
região. Numa noite de lua cheia, a aparição de um lobisomem modifica a vida de
todos os seus moradores. O enredo vai sendo construído até chegar ao ápice no
intrigante resultado da peleja do coronel e do lobisomem. Porém, o espanto
maior fica reservado para o desfecho da história, quando ocorre a revelação de
um segredo que só o ceguinho conhece.
Ficha Técnica
Produção: Exemplus Comunicação e Marketing
Produção: Exemplus Comunicação e Marketing
Direção
Geral: Elvis K. Figueiredo e Ítalo Cajueiro
Direção de
Arte: Elvis K. Figueiredo, Krishnamurti Costa e Ítalo Cajueiro
Produção
Executiva: Eduardo Rocha, Marcelo Cunha e Valéria Tavarez
Roteiro:
Ítalo Cajueiro
Computação
Gráfica (animação, modelagem 3D, câmera e iluminação) – Krishnamurti Costa e
Elvis K. Figueiredo
Concepção
de Cenários, objetos e pictogramas: Zeluca Ferraz
Edição:
Fernando Augusto, Krishnamurti Costa, Ítalo Cajueiro e Elvis K. Figueiredo
Direção
musical e arranjos: Marcelo Guima
Sonoplastia/Efeitos
Sonoros: Pauly de Castro e Tiago de Freitas
Fotografia:
Krishnamurti Costa e Elvis K. Figueiredo
Compositor
(trilha sonora original): Marcelo Guima
Repentista:
Chico de Assis (voz e adaptação poética)
A MOÇA QUE DANÇOU
DEPOIS DE MORTA
Sinopse
Trata-se
de uma adaptação para o audiovisual de uma história de cordel de J. Borges
.Considerado um dos maiores cordelistas do Brasil, é a primeira vez que se
transfere para o cinema toda a riqueza artística e estética do autor. O curta é
um filme de animação cujas imagens foram xilogravadas especialmente pelo
próprio J. Borges e animadas por computação gráfica.
Ficha Técnica
Direção:
Ítalo Cajueiro.
Cordel
& Roteiro: José Francisco Borges.
Animação
& Edição: Ítalo Cajueiro e Elvis Kleber.
Xilogravuras:
J.Borges.
Trilha
Sonora: Lito Pereira e Casa de Farinha.
Gravação:
Gustavo Lins e Delbert Lins.
Mixagem e
efeitos: Pauly di Castro.
Produção:
Renata Monteiro.
Câmeras:
Ítalo Cajueiro e André Cajueiro.
Voz
feminina: Andréa Siqueira
Voz
feminina e percussão: Lua de Olinda.
FAZ MAL
Uma
animação que mostra de forma bem humorada algumas crendices populares, tais
como passar por baixo de escada, apontar para estrela, beber em copo alheio...
Tudo isso Faz mal.
Ficha Técnica:
Animação,
roteiro e direção: Still.
Pedro Ernesto Stilpen; o Stil, foi um dos
fundadores do Grupo Fotograma, que surgiu em 1968 no intuíto de divulgar o
cinema de animação, realizando mostras dedicadas exclusivamente ao tema. O
grupo chegou a promover várias mostras do cinema de animação internacional, com
sessões que lotavam o Museu de Arte Moderna, no Rio, eles mantinham um programa dedicado ao gênero da animação no
Canal 9 do Rio de Janeiro. O Grupo Fotograma foi extinto no ano
seguinte, em 1969. Stil
formou posteriormente, junto com José Rubens Siqueira e Antônio Moreno o Grupo NOS com o objetivo de incentivar
novos trabalhos entre o grupo, já que os três trabalhavam isoladamente. As animações de Stil seguem o traço mal-comportado de seus
cartoons e, muitas vezes, retratam de maneira marcante o humor tipicamente
carioca.
DOCUMENTÁRIOS
DEVOÇÃO
Os
escravos vindos da África não tinham sua fé respeitada no Brasil. Suas
entidades eram os orixás, enquanto o catolicismo foi imposto pelos
colonizadores portugueses. Dentro deste contexto, para que não deixassem suas
crenças de lado, os negros atribuíam aos santos cristãos as figuras de suas
religiosidade. Esta mescla é o que se denomina sincretismo religioso. E parte deste ponto o documentário Devoção,
de Sérgio Sanz. Em seu filme, ele busca retratar como os escravos foram
obrigados a se render à religião dos europeus e, principalmente, a relação
entre eles e Santo Antonio, considerado a figura mais famosa do catolicismo.
Acima de tudo, o cineasta mostra imagens de fé e dos meios utilizados para
expressá-la. Para realização do filme, foi preciso contar com a ajuda da
pesquisadora e co-roteirista Maria Helena Torres e do antropólogo Raul Loddy.
As cenas foram todas feitas no Rio de Janeiro e os cenários foram terreiros e o
Convento de Santo Antonio. O
documentário questiona o mito do sincretismo religioso no Brasil. Relativiza
esse conceito polêmico e enfatiza a fé manifestada em um ou em outro sistema de
crença; com frequência em ambos. Traz, ainda, depoimentos de pesquisadores,
autoridades do candomblé, freis e devotos do catolicismo, que apresentam um painel
dos pontos principais de cada uma das religiões apresentadas.
Ficha Técnica
Roteiro, direção e edição: Sérgio Sanz
Fotografia: Luis Abramo
Produção: Júlia Moraes
FALA TU
“Fala
Tu” acompanha o cotidiano de três moradores da Zona Norte que, em comum, têm a
paixão pelo rap. O filme é testemunha dos sonhos, dramas e transformações
vividas pelos personagens durante os nove meses de filmagem. Macarrão, 34 anos,
compositor e cantor de rap do Morro do Zinco, ganha a vida como apontador do
jogo do bicho. Vive com a mulher, duas filhas e torce pelo Fluminense. Togum,
32 anos, budista, é rapper de Cavalcante e um dos pioneiros do movimento rap no
Rio. Seu estilo agressivo de cantar esconde sua real personalidade. Ganha a
vida vendendo produtos esotéricos de porta em porta. Seu pai, sambista e
motorista de ônibus aposentado, adoeceu com câncer. Os dois, que se viram muito
pouco nos últimos vinte anos, têm tentado se reconciliar - muitas vezes através
da música. Combatente, 21 anos, é operadora de telemarketing e rapper de
Vigário Geral. Confiante no poder transformador do rap, ela versa sobre saúde
sexual, paz e igualdade. Recentemente foi iniciada na igreja do Santo Daime.
Combatente mora com sua mãe, avó, duas tias e um sobrinho. O filme é um olhar
sobre estes três personagens cariocas e sobre o que eles têm a nos dizer.
Faz-se assim uma crônica de um Rio de Janeiro de hoje.
Elenco
Macarrão
Toghum
Combatente
Macarrão
Toghum
Combatente
Ficha Técnica
Direção: Guilherme
Coelho
Roteiro: Nathaniel Leclery
Produção: Mauricio Andrade Ramos, Mano Tales, Nathaniel Leclery e Guilherme Coelho
Co-produção: Matizar e VideoFilmes
Fotografia: Alberto Bellezia
Som: Leandro Lima
Montagem: Márcia Watzl
Roteiro: Nathaniel Leclery
Produção: Mauricio Andrade Ramos, Mano Tales, Nathaniel Leclery e Guilherme Coelho
Co-produção: Matizar e VideoFilmes
Fotografia: Alberto Bellezia
Som: Leandro Lima
Montagem: Márcia Watzl
GRUPO CORPO 30 ANOS,
UMA FAMÍLIA BRASILEIRA
Em
comemoração aos seus 30 anos de fundação, o Grupo Corpo criou o espetáculo
“Ongotô”, com músicas de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, e os diretores
Fábio Barreto e Marcelo Santiago realizaram esse documentário. O filme mostra o
processo de criação do espetáculo e suas turnês pelo Brasil e o exterior e
depoimentos de artistas e críticos de vários países, além de inserções de
trabalhos marcantes que traçam um painel evolutivo e atestam a criatividade, o
vigor e a brasilidade do grupo brasileiro.
Elenco
Grupo
Corpo.
Ficha Técnica
Direção de Marcelo Santiago e Fábio Barreto
Diretor
assistente: Daniel Tendler
Direção
de fotografia: Dudu Miranda
Edição:
André Rangel
Edição
de som: Waldir Xavier e Sant Clair
Produção:
Lucy e Luiz Carlos Barreto
Direção
geral: Lucy Barreto
HÉRCULES 56
Documentário sobre a luta armada contra o regime
militar. Na semana da
independência de 1969 o embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick,
foi sequestrado. Em troca do diplomata, foi exigida a divulgação de
um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos,
representantes de todas as tendências que combatiam a ditadura. Dos 15 presos políticos trocados pelo
embaixador americano, 6 já haviam falecido quando das filmagens. Todos os demais deram seus depoimentos ao
filme. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, foram
conduzidos ao México no avião da FAB Hércules 56. Praticamente toda a trilha sonora de é original, com
duas exceções: um trecho da canção "Hasta Siempre", tocada na cena do
desembarque em Havana; e "Aquele Abraço", nos créditos finais,
composta por Gilberto Gil no curto período de sua libertação, em 1969, e seu
exílio em Londres. Era uma das músicas mais tocadas na rádio na época dos
acontecimentos mostrados no documentário.
Depoimentos e
participações
Agonaldo
Pacheco
Flávio Tavares
José Dirceu de Oliveira
José Ibrahin
Maria Augusta Carneiro Ribeiro
Mário Zanconato
Ricardo Vilas Boas
Ricardo Zarattini
Vladimir Palmeira
Cláudio Torres
Franklin Martins
Daniel Aarão Reis
Manoel Cyrillo
Paulo de Tarso Venceslau
Flávio Tavares
José Dirceu de Oliveira
José Ibrahin
Maria Augusta Carneiro Ribeiro
Mário Zanconato
Ricardo Vilas Boas
Ricardo Zarattini
Vladimir Palmeira
Cláudio Torres
Franklin Martins
Daniel Aarão Reis
Manoel Cyrillo
Paulo de Tarso Venceslau
Ficha Técnica
Direção e roteiro: Silvio Da-Rin.
Direção e roteiro: Silvio Da-Rin.
Produção
executiva: Suzana Amado
Fotografia:
Jacques Cheuche
Som
direto: Valéria Ferro
Montagem:
Karen Harley
Música: Berna
Ceppas, Kamal Kassin e Flu7
MOACIIR, ARTE BRUTA
Vivendo
num recanto do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Goiás, um homem
desenha; desenha incessantemente. Chama-se Moacir, tem 42 anos e desde os 7
anos, contra todas as dificuldades impostas pela vida, sofre com problemas de
audição, fala e formação óssea, se expressa através de suas imagens. De seu
“mistério interior”, como define seu pai, surgem as “visões” carregadas de
sensualidade e erotismo, que impressionam pela extraordinária e exótica beleza. São desenhos de um universo
particular da chapada: seres humanos, fauna e flora, visões, religião e sexo.
Figuras místicas de santos e beatos. São visões com referências anatômicas
desconhecidas, carregadas de sensualidade e erotismo. O traço do artista
impressiona pelo primitivismo e ao mesmo tempo pela sua extraordinária beleza. Com pinturas grandes que se espalham
pelo lado de fora, sua casa é uma espécie de outdoor; que de longe é um
chamariz para os turistas que por ali passam e compram seus trabalhos. E é com
a venda desses desenhos que ajuda a sustentar a família que vive do cultivo de
uma lavoura de subsistência. “Moacir Arte Bruta”, pelas mãos
do fotografo e diretor Walter Carvalho registra o dia a dia do artista
desenhando sem parar e a visita do artista plástico goiano Siron Franco, numa
espécie de confronto entre o primitivo e o moderno.
Ficha Técnica:
Roteiro e direção: Walter Carvalho
Roteiro e direção: Walter Carvalho
Produção:
Marcello Maia, Eliana Soárez e Maria Clara Ferreira
Fotografia:
Lula Carvalho
Montagem:
Pablo Ribeiro
Som
direto: Rômulo Drummond
Assistente
de câmera: Pablo Baião e David Pacheco
Trilha
sonora: Leo Gandelman / Antônio Nóbrega
O SOL – CAMINHANDO
CONTRA O VENTO
Um jornal, uma geração,
uma época. 1967/68. Brasil pós-golpe militar de 1964 e pré AI- 5. Passeatas
estudantis, festivais de música, uma geração caminhando contra o vento. No
coração do Rio de Janeiro nasce o jornal-escola O SOL, uma experiência única no
jornalismo e na cultura brasileira. Teve vida curta, porém intensa e simbolizou
o espírito de uma época. Através das páginas do SOL, de encontros e conversas
com pessoas que participaram daquela experiência, de material de arquivo e
músicas da época, resgatamos a história da chamada “geração 68”. O filme
retrata a história do jornal O Sol, um dos primeiros veículos da imprensa
alternativa brasileira, produzido diariamente durante seis meses, na década de
1960. Criado num período conturbado, em 1968, momentos antes do governo militar
decretar o AI-5, o diário impresso falava de cultura, política e educação por
meio de sátiras. Passaram pelo jornal algumas das figuras de destaque no
cenário cultural da época. Não por acaso, o elenco do filme conta com a
participação de personalidades como Ziraldo, Zuenir Ventura, Arnaldo Jabor,
Chico Buarque, Caetano Veloso, Carlos Heitor Cony e Fernando Gabeira.
Depoimentos e participações
Caetano
Veloso
Gilberto
Gil
Chico
Buarque
Antônio
Carlos da Fontoura
Antônio
Pedro
Arnaldo
Jabor
Arthur
Poerner
Bete
Mendes
Betty
Faria
Carlos
Lessa
Fernando
Gabeira
Gilberto
Braga
Helena
Ignez
Hugo Carvana
Hugo Carvana
Ivan
Consenza de Souza
Ítala
Nandi
Luiz
Carlos Maciel
Márcio
Moreira Alves
Nélson
Rodrigues Filho
Orlando
Senna
Ruy
Castro
Tessy
Callado
Vladimir
Palmeira
Adolfo
Martins
Ana
Arruda Callado
Carlos
Castilho
Carlos
Heitor Cony
Fernando
Duarte
Reynaldo
Jardim
Ricardo
Gontijo
Ziraldo
Zuenir
Ventura
Daniel
Azulay
Dedé
Veloso
Jorge
Pinheiro
José
Ribamar Bessa
Luiz
Carlos Sá
Maria
José Lourenço
Nélson
Hoineff
Rosiska
Darcy de Oliveira.
Ficha Técnica
Dirigido e
produzido por Tetê Moraes
Roteiro e
conversas: Martha Alencar e Tetê Moraes
Consultoria:
Ana Arruda Callado, Reynaldo Jardim e Paulo Halm
Montagem:
Henrique Tartarotti
Fotografia
e câmera: Cezar de Moraes, ABC e Reynaldo Zangrandi, Pedro Urano, Adelson
Barreto Rocha e Lula Araújo.
Som
direto: Toninho Muricy e Bruno Fernandes, Paulo Ricardo, Fernando Cavalcante,
George Saldanha e Vicente Duque Estrada.
Pesquisa
de Imagens: Antonio Venâncio
Pesquisa O
Sol: Vera Sastre
Direção de
Produção: Cristiana Garcia de Souza, Luiz Teatini e Beth Formaggini
Produção
de Finalização: Claudia Schuch
Finalização
de imagem e montagem adicional: Flávio Nunes
Produção
Musical: Martha Alencar e Lysias Enio
Direção
Musical / Desenho de som: David Tygel
Abertura e
design: Fernando Pimenta
OSMARINO AMÂNCIO,
FILHO DA FLORESTA.
O
documentário retrata a vida e a atuação do líder seringueiro Osmarino Amâncio
no movimento de defesa da Floresta Amazônica. Nascido e criado no Acre, desde
cedo ele acompanhou a exploração na qual os seringueiros viviam, testemunhou o
início da invasão de grandes latifundiários na Amazônia e suas consequências na
floresta.Vivendo sob constantes ameaças, Osmarino é até hoje uma voz atuante em
defesa de uma floresta auto-sustentável, preservada para as futuras gerações.
Ficha Técnica
Produção executiva:
Vitor Fraga e Adelino Matias.
Fotografia
e câmera: Luis Maciel e Adelino Matias.
Direção,
roteiro, montagem e edição: Emiliano Leal e Adelino Matias.
Still:
Carlos Moure.
Produção: Cidadão Free Produções, Titan Produções
RADIO NACIONAL
A
história da Rádio Nacional, desde sua criação, em setembro de 1936, até o ano
de 1964, quando sofreu os impactos da intervenção militar no país. Uma história
de glórias e traumas da emissora que ao longo dos anos 1940 e 1950 foi o maior
veículo de comunicação de massa do país. Roberto Carlos, Sérgio Cabral, Luis
Carlos Saroldi, Chico Anísio, Boni, Cauby, Marlene, Luiz Mendes, Daisy Lúcidi,
Gerdal dos Santos, entre outros artistas, radialistas, jornalistas e
pesquisadores, revelam fatos dos bastidores e realçam o amplo significado da
emissora. O diretor Paulo Roscio realiza uma costura preciosa e com ela tece o
rico enredo da emissora que mostrou o Brasil aos brasileiros. O conjunto de
testemunhos e relatos reunidos evidenciam o papel da Rádio Nacional na
consolidação da música e da dramaturgia popular brasileira, do humor de nossa
gente, das transmissões esportivas, da plástica sonora, do radiojornalismo, da
linguagem e do ritmo radiofônico. Como ressalta Luiz Carlos Saroldi, “a PRE-8
explorou todas as possibilidades do veículo, não se detendo em um único
segmento por mais atraente que ele se apresentasse.” Uma significativa
contribuição para a compreensão dos motivos que consagram a Rádio Nacional como
matriz do rádio popular no Brasil.
Cristiano Ottoni de Menezes
Depoimentos
(em ordem alfabética)
Carmela
Fittipladi
Carmélia
Alves
Carminha
Mascarenhas
Cauby
Peixoto
Chico
Anysio
Cid
Moreira
Cristiano
Menezes
Daisy
Lúcidi
Djalma
de Castro
Ellen
de Lima
Gerdal
dos Santos
Gracindo
Jr.
Jerry
Adriani
José
Bonifácio Sobrinho (Boni)
José
Messias
Luiz Carlos Saroldi
Luiz Mendes
Luiz Vieira
Marcos Gomes
Mario Lima da Cruz
Marlene
Norma Tapajós Gomes
Osmar Frazão
Paulo Silvino
Ricardo Cravo Albin
Roberto Carlos
Roberto Menescal
Rodrigo Faour
Sérgio Cabral
Severino Filho
Tânia Alves
Teixeira Heizer
Venilton Santos
Ziraldo
Participação Especial
Fernanda Roscio de Ávila
Luiz Mendes
Luiz Vieira
Marcos Gomes
Mario Lima da Cruz
Marlene
Norma Tapajós Gomes
Osmar Frazão
Paulo Silvino
Ricardo Cravo Albin
Roberto Carlos
Roberto Menescal
Rodrigo Faour
Sérgio Cabral
Severino Filho
Tânia Alves
Teixeira Heizer
Venilton Santos
Ziraldo
Participação Especial
Fernanda Roscio de Ávila
Ficha
técnica
Direção e produção executiva: Paulo Roscio
Edição e
produção: Marcelo Prata
Finalização:
Rodrigo Nascimento
Assistente
de produção: Monalliza Martins
Auxiliar:
Erivaldo Martins
Assessoria:
Sandra Pedroso
Cinegrafistas:
Carlyle André, Fábio Nascimento e Jorge William
Assessoria
de imprensa: Armazém Comunicação
Website:
Luiz Claudio Costa
Roteiro e
pesquisa: Paulo Roscio
Mixagem:
Marcio Padilha, Macus Padilha e Zuêra Produções
Videografismo:
Rodrigo Presser
Iluminação
RC: Césio Lima e Luisinho
Equipe
técnica: Viabiliza Produção Audiovisual
Trilha
sonora original: Alberto Chimelli
Acervos
Acervo Cézar Selpulveda
Acervo EBC
Acervo Família Tapajós
Acervo
Isabella Saes
Acervo
Paulo Silvino
Acervo
Nacional
Associação Marlenista
Biblioteca Nacional
Fã-Clube
Emilinha Borba
Museu da
Imagem e do Som
Rádio
Nacional do Rio de Janeiro
UM PASSAPORTE HÚNGARO
No começo de Um passaporte
húngaro, Sandra Kogut, a realizadora, fala ao telefone. Maio de 1999, ela
pergunta ao consulado da Hungria se uma pessoa com um avô húngaro tem direito a
um passaporte húngaro. Na verdade são duas conversas em francês; montadas como
uma fala contínua, mas feitas em momentos e em telefones diferentes. Uma voz
masculina acha que não, que um neto de húngaro não tem direito a um passaporte
húngaro. Uma voz feminina, na outra chamada, pergunta se ela poderia reunir
documentos capazes de provar a origem húngara de seus avós. Um drama delicado sobre imigração e uma fábula sobre a
impotência do indivíduo diante do estado. Faz pensarmos sobre questões
relativas à nossas identidades e tal. Tem um tom de humor, também. Um filme
sobre o que a gente é porque recebeu como herança.
Ficha Técnica
Direção: Sandra Kogut
Produção Executiva: Marcello Maia; Michel David; Pierre Bongiovanni
Direção de Produção: Réjane Michel, Fülop Gábor, Yasmina Demoly
Direção Fotografia: Florent Jullien, Florian Bouchet e Sandra Kogut
Montagem/Edição: Monica Almeida e Sandra Kogut
Técnico de Som Direto: Yolande de Carsin e Florent Jullien
Edição Som: Gilles Marchesi
Mixagem: Gilles Marchesi
Produção Executiva: Marcello Maia; Michel David; Pierre Bongiovanni
Direção de Produção: Réjane Michel, Fülop Gábor, Yasmina Demoly
Direção Fotografia: Florent Jullien, Florian Bouchet e Sandra Kogut
Montagem/Edição: Monica Almeida e Sandra Kogut
Técnico de Som Direto: Yolande de Carsin e Florent Jullien
Edição Som: Gilles Marchesi
Mixagem: Gilles Marchesi
SESSÃO CENTRO TÉCNICO
AUDIOVISUAL
(Secretaria do Audiovisual
/ Ministério da Cultura)
ARUANDA
Sinopse:
“Aruanda” é a história de um quilombo, formado em meados do século XIX, por escravos libertos no sertão da Paraíba. O filme, da mesma época da inauguração de Brasília, mostra uma pequena população, isolada das instituições do país, presa a um ciclo econômico trágico e sem perspectivas, variando do plantio do algodão à cerâmica primitiva. Por sua forma de abordagem do tema este curta foi considerado um dos precursores do Cinema Novo.
Ficha
Técnica
Argumento,
roteiro, produção e direção: Linduarte Noronha
Assistentes:
Wladimir de Carvalho e João Ramiro Mello
Direção de
fotografia e montagem: Rucker Vieira
Sinopse
“Jorjamado
no Cinema” é um documentário que mostra a intimidade do escritor baiano,
filmando em sua casa, rodeado por sua numerosa família; numa livraria, em um
cinema de Salvador por ocasião da estreia do filme de Nelson Pereira dos
Santos, “Tenda dos Milagres”, baseado em seu romance homônimo. Filmado por seu
amigo Glauber Rocha, com muito humor e carinho, a câmera vai evoluindo
lentamente sem cessar e com rapidez\ sobre o escritor, seus familiares, atores
e atrizes do filme de Nelson Pereira e objetos de rituais de candomblé, que
constituem o Museu Jorge Amado.
Ficha
Técnica
Direção:
Glauber Rocha.
Fotografia:
Walter Carvalho.
Montagem:
Carlos Cox.
Sinopse
Ao
som de "Cajueiro Tim-Tim-Tim", vários cajueiros são focalizados com
bovinos à sombra. Folhas e frutos do cajueiro expostos à chuva. Ao som de
"O carreiro Santiago", cachos de caju são destacados. Criança em
balanço pendurado em cajueiro. Detalhes das raízes externas do cajueiro. Em bar
feito de palha, homens bebem cachaça e comem caju. Ao som de "Cajueiro
Tim-Tim-Tim" homem e menino colhem caju, com auxílio de pedaço de pau. Em
mesa posta em alpendre, mulher descasca caju. Detalhes do Mosteiro de São Bento,
em João Pessoa. Detalhes de enfeites de festa popular. Um brinquedo movido
manualmente. Homem e mulher se balançam em brinquedo. Menino prepara doce de
caju. Carrocel com crianças e adultos. Detalhe de enfeite. Castanhas sendo
torradas no fogo. Meninos descascam castanhas. Meninos se divertem com jogo de
castanha, enquanto homem repousa e se protege do sol. Meninos se engalfinham.
Chaminé de fábrica vista através de uma janela. Instrumentos químicos para
tratamento da seiva do caju. Troncos de cajueiro em decomposição. Fogo consome
cajueiros ao som de "Cajueiro Tim-Tim-Tim".
Ficha técnica
Argumento,
roteiro, adaptação e direção: Linduarte Noronha
Direção de fotografia: Vieira, Rucker
Técnico de som: Almeida, Manuel de; Oliveira, Ivan
Montagem: Viiera, Rucker
Direção de fotografia: Vieira, Rucker
Técnico de som: Almeida, Manuel de; Oliveira, Ivan
Montagem: Viiera, Rucker
O CÍRIO
Sinopse
A
história da lenda de Nossa Senhora de Nazaré e a evolução da procissão do Círio
de Nazaré, em Belém do Pará. Passados duzentos anos, a devoção se transformou
em fanatismo religioso e hoje a procissão, a cada ano, aproximadamente 400 mil
fiéis e acompanhantes cumpre promessas difíceis e penitências rigorosas como,
por exemplo, puxar a corda do carro em que viaja a imagem da santa. Este
documentário traz a descrição completa da cerimônia e explicações sobre cada
detalhe religioso.
Ficha Técnica
Direção:
Ademir Silva, Euclides Bandeira, Hamilton Bandeira e Miracy Silva.Fotografia: Paulo Jorge Souza e Porfírio da Rocha.
Montagem: Mair Tavares.
RENDEIRAS DO NORDESTE
Sinopse
As
tradições, costumes e o trabalho das rendeiras. O cotidiano da rendeira, a sua
humildade, seu habitat modesto em contraste com a riqueza de seu trabalho, a
renda, uma das características mais tradicionais do artesanato do nordeste. Os
vários tipos de renda, a maneira de tecer, os instrumentos utilizados e suas
origens.
Ficha
Técnica:
Direção,
argumento e roteiro: Ipojuca Pontes
Fotografia:
João Carlos Horta
Montagem:
Barthô Andrade
Narração: Antero de
Oliveira
Música: Quinteto
Armorial
Sinopse
Na
praia de Ponta de Mato, romeiros partem em jangadas rumo à igreja de Nossa
Senhora da Guia, no município de Lucena. Desembarcam e entram na igreja, oram e
depositam ex-votos. De noite, se entregam aos folguedos, dançando, cantando,
conversando e bebendo. Ao raiar do dia, retornam aos seus lares em suas
jangadas, a fé renovada e o sentimento do dever cumprido em suas obrigações
religiosas.
Ficha
Técnica
Roteiro e
direção: João Ramiro Mello e Vladimir de Carvalho
Fotografia:
Hans Bantel
Assistente:
Manoel Clemente
Montagem:
João Ramiro Mello
Música:
Pedro Santos
CURTAS
JORGE
A
história narra um dia da vida de Jorge, filho de Ogum, um orixá guerreiro, que
representa a justiça, mas é implacável com aqueles que tentam aproveitar-se dos
seus favores para praticar o mal. Jorge é um reflexo da personalidade de seu
orixá; mulherengo, violento e impulsivo e que certo dia recebe um pedido de
socorro de um amigo que se diz vítima da chantagem de um traficante. Então,
solidário, se propõe a ajuda-lo a resolver o problema. Um encontro é marcado à
noite, mas as coisas não acontecem como o planejado.
Elenco
Milton
Filho
Denise
Maria
Vitor
Fraga
Cláudia
Ventura
Edza
Sant`Anna
Renato
Oliveira
Laila
Vills
Ricardo
Machado
Clara
Sória
Gilberto
dos Santos
Ficha Técnica
Produção
executiva, pesquisa e roteiro: Elke Gibson
Direção:
Adelino Matias
Fotografia:
Adelino Matias e Tomás Machado
Assistente
de direção: Maria Stephania
Diretor de
produção: João D´ora
Figurinista
e direção de arte: Camila Cruz
O ESPELHO DE JOAQUINA
Sinopse
Livremente
inspirado em poema de Carla Werneck, “O Espelho de Joaquina“ mostra o cotidiano de uma mulher inserida na
sociedade em que vive, até que um momento de epifania conceitua uma sensação
profunda de realização no sentido de compreender a essência das coisas e de
tudo que pode estar no âmago das pessoas. At´q quando aceitar tudo que lhe é
imposto? Como pano de fundo a cidade mineira de Cataguases, com toda sua beleza
modernista e seu cotidiano pacato.
Elenco
Elenco
Flavia
Massena
Joanna
Marins
Alexandre
Elmais
Ficha Técnica
Roteiro
original: Fabricio Bigogno e Rafael Aguiar
Roteiro
final: Rafael Aguiar e Maria Estela Modena
Direção,
fotografia, edição e finalização: Rafael Aguiar
Produção:
Carla Werneck, Flavia Massena e Rafael Aguiar
Assistente
de produção: Bia Ferreira
Iluminação:
Alexandre Elmais
Som
direto: Marcos Alves
ITINERANTE RETORNO
Um
conto circense sobre viagens e viajantes. O mito do artista de circo nômade e
cigano, vagando de praça em praça sem pouso certo, afetou de forma
significativa o imaginário ocidental. Para além dos mitos, contudo, o que existe são as histórias de inúmeros circenses
brasileiros que, há pelo menos duas décadas e amparados por contratos de
trabalho temporário, circulam pelo mundo entre América do Sul, Europa e Ásia,
levando na bagagem não apenas seu talento e as expectativas de uma carreira
internacional, como também o receio diante da terra desconhecida, a saudade dos
que ficam e, por vezes, o desejo de jamais regressar. “Itinerante retorno” é a
narrativa destes afetos.
Depoimentos e
participações
Carina Ninow
Carina Ninow
Douglas Rodrigues
Geni Viegas
Horacio Storani
José Maria Fonseca Júnior
Karla Concá
Olga Dalsenter
Rafael Senna
Renato Ferreira
Rodolfo Rangel
Samantha Anciães
Tiago Saldanha
Vera Lucia Ribeiro
Ficha Técnica
Realização:
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Produção:
Núcleo de Criação Audiovisual / Sluchem Cherem
Roteiro
e Direção: Tiago Monteiro
Produção
executiva: Sluchem Cherem
Pesquisa:
Daniele Dionisio & Sluchem Cherem
Fotografia
e câmera: Leandro Luz / Leo Diniz / Tiago Monteiro
Edição:
Leandro Luz & Tiago Monteiro
HOMENAGEM
A
NELSON PEREIRA DOS SANTOS
Nelson
Pereira dos Santos é filho de um alfaiate e de uma dona-de-casa de origem
italiana e nasceu em São Paulo, no bairro do Brás, em 1928. Formado em Direito
pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, mudou-se para o Rio de
Janeiro, em 1953, onde trabalhou, como jornalista, no Jornal do Brasil e no Diário Carioca. Apaixonado
por cinema, Nelson iniciou a trajetória que o tornaria um dos mais importantes
precursores do movimento do Cinema Novo, como assistente de direção no filme
"O Saci", de Rodolfo Nanni e em 1955, aos 27 anos, lançou o longa
"Rio 40 Graus", o primeiro de uma trilogia idealizada sobre a cidade
que adotou. Com uma filmografia de temática ampla, tem entre suas realizações
"Vidas Secas", "Boca de Ouro", "Mandacaru
Vermelho", "Fome de Amor", "Como Era Gostoso o Meu
Francês", "Azyllo Muito Louco", "Amuleto de Ogum",
"Jubiabá", "A Terceira Margem do Rio", "Cinema de
Lágrimas" e "Tenda dos Milagres" e em 1984, transformou a
obra-prima de Graciliano Ramos, "Memórias do Cárcere", em filme e ganhou
o prêmio da crítica especializada no Festival de Cannes, França. Nelson foi
professor fundador do curso de cinema da Universidade de Brasília (o primeiro
do Brasil), da Universidade Federal Fluminense, lecionou na Ucla (Universidade
da Califórnia em Los Angeles) e na Universidade de Columbia, em Nova York,
sendo membro do Conselho Superior da Escola de Cinema de Havana. No dia 17 de
julho de 2006, aos 77 anos, foi o primeiro cineasta a se tornar membro da
Academia Brasileira de Letras, na cadeira de número 7, cujo patrono é Castro
Alves, e que pertenceu a Sergio Correia da Costa. Para a IV Mostra de Cinema
Brasileiro em São Tomé e Príncipe, apresentamos 6 filmes que retratam a
pluralidade da obra de Nelson e que foram restaurados pelo Projeto Cultural Petrobrás.
BRASILIA 18º
Olavo
Bilac (Carlos Alberto Riccelli) é um renomado médico legista, que trabalha em
Los Angeles. Bilac é convidado pelo Instituto Médico Legal de Brasília a dar
seu parecer na perícia de identificação de uma ossada, que supostamente
pertence à jovem economista Eugênia Câmara (Karine Carvalho), desaparecida há
meses. A decisão de Bilac é cercada de expectativa, já que se for constatado
que a ossada é de Eugênia isto significa que ela foi morta por seu namorado, o
cineasta Augusto dos Anjos (Michel Melamed), que foi a última pessoa a vê-la
antes de seu desaparecimento. Entretanto há interesses para que Augusto
permaneça na cadeia, devido a acusações por ele feitas a políticos. É quando,
em meio às pesquisas através de fotos, vídeos e de comentários contraditórios,
Bilac termina se apaixonando por Eugênia.
Elenco
Othon
Bastos
Otavio
Augusto
Tonico
Pereira
Evandro
Mesquita
Fábio
Barreto
Ney
Sant´anna
Malu
Madder
Ilya São
Paulo
Carlos
Alberto Ricelli
Bruna
Lombardi
Karine
Carvalho
Michel
Melamed
Carlos
Vereza
Nildo
Parente
Anselmo
Vasconcellos
Bete
Mendes
Ada
Chaseliov
Adriana de
Broux
Romeu Evaristo
Ludy
Montes Claros
Malu
Moraes
Miramar
Mangabeira
Ficha Técnica
Direção e
roteiro : Nelson pereira dos Santos / Consutor técnico: Nelson Massini, UFRJ / Colaboração:
Samuel Ferreira (UnB)
Direção de
fotogtafia: Edgard Moura
Direção de
arte: Arturo Uranga
Som:
George DSaldanha
Montagem:
Alexandra Saggese
Prod.
Executiva: Marcia Pereira dos Santos & Mauricio Andrade Ramos
Sinopse
O filme é uma adaptação do livro
homônimo do escritor Jorge Amado e passa-se na Bahia, início do século 20, onde Pedro
Archanjo, Bedel
da Faculdade
de Medicina toma a peito a defesa da raça dos seus ancestrais africanos. Ele é Ojuobá (olhos de Xangô), mulato,
capoeirista, tocador de violão, bom de cachaça e pai de muitas crianças feitas
com as mais lindas negras, mulatas e brancas.
Elenco
Hugo Carvana
Sonia Dias
Anecy Rocha
Juárez Paraíso
Jards Macalé
Emmanuel Cavalcanti
Nildo Parente
Jofre Soares
Além dos artistas, fizeram parte do filme alguns membros ilustres do Candomblé como Mãe Runhó. O personagem Procópio d'Ogum é interpretado pelo babalorixá Luís Alves de Assis, mais conhecido como "Luís da Muriçoca".
Ficha Técnica
Direção e roteiro: Nelson Pereira dos Santos
Produção: Ney Sant'Anna
Fotografia: Hélio Silva
Trilha Sonora: Gilberto Gil
VIDAS SECAS
No paupérrimo Nordeste brasileiro, uma família de retirantes; Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorra Baleia, vive sem esperanças no futuro por causa da seca e miséria que assolam suas vidas. Uma das grandes obras-primas do cinema brasileiro, baseada na obra homônima de Graciliano Ramos.
Elenco
Átila Iório
Genivaldo Lima
Gilvan Lima
Orlando MacedoMaria Ribeiro
Jofre Soares
Pedro Santos
Maria Rosa
José Leite
Antônio Soares
Clóvis Ramos
Gilvan Leite
Inácio Costa
Oscar Souza
Vanutério Maia
Arnaldo Chagas
Gileno Sampaio
Ficha Técnica
Direção e roteiro: Nelson Pereira dos Santos
Produção: Luis Carlos Barreto, Herbert Richers, Nelson Pereira dos Santos e Danilo Trelles
Música: Leonardo Alencar
Fotografia: Luis Carlos Barreto e José Rosa
Desenho de produção: João Duarte
Produção: Luis Carlos Barreto, Herbert Richers, Nelson Pereira dos Santos e Danilo Trelles
Música: Leonardo Alencar
Fotografia: Luis Carlos Barreto e José Rosa
Desenho de produção: João Duarte
Edição: Nello Melli e Rafael Justo Valverde
A TERCEIRA MARGEM DO RIO
Um
homem abandona a casa, a mulher, os filhos, os amigos, para viver isolado numa
canoa, no meio de um rio na região central do Brasil. Sem explicar seu gesto,
rema sem destino. Jamais volta a pisar em terra firme, nunca mais aparece a
ninguém. Seu único contato com as pessoas se faz de modo indireto, através do
filho, que lhe deixa comida debaixo de uma pedra na beira do rio. Com os filhos
pequenos a mulher passa a administrar a casa, na expectativa da volta do
marido. Anos mais tarde, a filha, Rosário, casa-se com um rapaz da região,
Rigério, e vai morar na cidade. O filho, Liojorge, também se casa mas decide
continuar ao lado da mãe e levar diariamente até a beira do rio a comida para o
pai invisível. Nasce uma menina, Nhinhinha que Liojorge leva também à beira do
rio para apresentar ao pai. Mas como sempre, ele não aparece. A rotina só é
alterada pelos poderes mágicos em Nhinhinha, que surpreende os pais e avó conseguindo
o que deseja exclamando apenas "deixa... deixa...". Mas, de fora,
surge uma ameaça à paz da família. Vindos do rio com um preso que levam para a
cidade, os irmãos Dagobé passam a noite nos arredores da casa... Liojorge, para
proteger os seus, foge com todos para a casa de Rosário numa cidade satélite de
Brasília.
Elenco
Ilya São Paulo / Sonia
Saurin / Barbara Brant / Chico Díaz / Ana Maria Nascimento e Silva / Vanja Orico / Maria Ribeiro / Jofre Soares / Afonso Brazza / Lavoiser
Albernaz / Denise Alvarez / Zé do Badau / Efigênia do Carmo Andrade Júnior / Néio
Lúcio / Laura Lustosa / Mário Lute / Aliomar Macedo / Renato Matos / Gilson
Moura / Waldir Onofre / Elcione Rabelo / Eduardo Rocha / Henrique Rovira / Joaquim
Saraiva / Carla Ulhoa / Mariane Vicentini / Ana Cláudia Vieira
Ficha Técnica
Produção
executiva: Ney Sant`Anna e Dora Sverner.
Roteiro e
direção: Nelson Pereira dos Santos
Diretor de produção: Tininho Fonseca
Montagem: Carlos Alberto Camuyrano e Luelane Corrêa.
Cenografia: Jurandir Oliveira
Som direto: Chico Bororo
Fotografia: Gilberto Azevedo e Fernando Duarte
Música: Milton Nascimento
COMO ERA GOSTOSO O
MEU FRANCES
No
Brasil de 1594, um aventureiro francês prisioneiro dos Tupinambás escapa da
morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura
Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no
caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o
francês aprende os hábitos dos Tupinambás, se une a uma índia e através dela
toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a
segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data
da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações pela vitória. O filme é baseado no
diário do viajante alemão Hans Staden, feito
prisioneiro pelos índios tupinambás – adeptos do canibalismo – no
Brasil do século XVI, e que consegue
escapar, voltar para a Alemanha e publicar a sua história. Além da narrativa de Hans Staden, o filme insere
elementos relatados por outro viajante da época, o francês Jean de Léry.
Elenco
Gabriel Araújo
Gabriel Archanjo
Ana Batista
João Amaro Batista
Arduíno Colassanti
Manfredo Colassanti
Hélio Fernando
Eduardo Imbassahy Filho
José Kléber (
Luiz Carlos Lacerda
Maria de Souza Lima
Ana Maria Magalhães
Wilson Manlio
Ana María Miranda
Célio Moreira (narração)
Ital Natur
Janira Santiago
José Soares
Gabriel Araújo
Gabriel Archanjo
Ana Batista
João Amaro Batista
Arduíno Colassanti
Manfredo Colassanti
Hélio Fernando
Eduardo Imbassahy Filho
José Kléber (
Luiz Carlos Lacerda
Maria de Souza Lima
Ana Maria Magalhães
Wilson Manlio
Ana María Miranda
Célio Moreira (narração)
Ital Natur
Janira Santiago
José Soares
Ficha Técnica
Argumento,
roteiro e direção: Nelson Pereira dos Santos
Diálogos
em tupi: Humberto Mauro
Cenografia:
Regys Monteiro e Mara Chaves
Assistentes
de direção: Luiz Carlos Lacerda de Freitas e Carlos Alberto Camuyrano
Fotografia:
Dib Lufti
Assistente
de câmara: Ronaldo Nunes
Tecnico de
som: Nelson Ribeiro
Montagem:
Carlos Alberto Camuyrano
Música: Zé
Rodrix
Produção:
Nelson Pereira dos Santos, L. C. Barreto, César Thedim, K.M.Eckstein
APOIO
Adicionar legenda |
A Riofilme é uma empresa pública de investimento em audiovisual, vinculada à Prefeitura do Rio de Janeiro. Fundada em 1992, para apoiar a produção e distribuição de cinema na cidade, foi revitalizada em 2009 com a missão de promover o desenvolvimento da indústria audiovisual carioca, levando em conta seus impactos econômicos e sociais. Em 20 anos de atuação, foi fundamental para a revitalização do cinema brasileiro a partir dos anos 90. Investindo no desenvolvimento, na produção e no lançamento de cerca de 250 longas, na produção de mais de 100 curtas e na realização de mais de 80 eventos. Com a revitalização, deixou de ser apenas distribuidora e tornou-se uma investidora em produção, distribuição, exibição, infraestrutura, difusão e capitação, atuando também em parceria com a iniciativa privada. Desde então, a Prefeitura investiu, por meio da Riofilme cerca de R$ 100 milhões em 252 projetos de filmes, eventos e ampliação do acesso e capacitação. A empresa também elevou sua receita, de cerca de R$ 1,5 milhão em 2008, para cerca de R$ 24 milhões no período 2009 a 2012, dinheiro totalmente reinvestido no setor audiovisual carioca através de novos programas de financiamento em Cinema e TV. Capacitação de profissionais do setor, implantação de novas salas do Cine Carioca, do Programa Cinema na Escola e do Programa de Investimentos Não Reembolsáveis. Em 2013, o programa terá sete linhas: Desenvolvimento de Longa-metragem, Desenvolvimento de Conteúdo para TV, Produção de Curta-Metragem, Produção e Finalização de Longa-Metragem, Produção de Documentário para TV (em parceria com o Canal Brasil), Produção de Mostras, Festivais e Eventos de Audiovisual e Distribuição de Longa-Metragem. A Empresa tem diversificado os investimentos e ampliado seu alcance; multiplicou o número de projetos apoiados e de empresas beneficiadas, assim como o público impactado. A capacidade de investimento foi elevada e os resultados tornaram-se mais significativos, beneficiando a indústria audiovisual carioca e a população da cidade.
O Centro
Técnico Audiovisual, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura,
nasceu a partir de uma parceria entre a Embrafilme e o National Film Board (NFB),
do Canadá, através de um acordo de cooperação técnica assinado em 1985. E seus
principais objetivos são os de apoiar o desenvolvimento da produção
cinematográfica nacional, dando prioridade ao realizador independente de filmes
de curta, média e, eventualmente, longa-metragem; estimular o aprimoramento da
produção de filmes de animação e curta metragem; promover a implantação de
medidas voltadas à formação, capacitação e aperfeiçoamento de pessoal técnico
necessário à atividade cinematográfica e atuar como órgão difusor de tecnologia
cinematográfica para núcleos regionais de produção e apoiar o surgimento deles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário